quarta-feira, 15 de maio de 2013

Pastoral da Cultura

Para uma vida sem arrependimentos
Uma enfermeira australiana – Bronnie Ware – escreveu um livro original. Tendo-se dedicado a doentes terminais, colecionou as suas queixas, os seus arrependimentos e os seus sonhos não realizados. Tinha a consciência de que aquilo que foi ouvindo de uns e de outros ao longo de alguns anos era muito mais do que meros desabafos: ela estava diante de sentimentos profundos, de dores que magoavam, de vidas não vividas. «Eu gostaria de ter tido a coragem de viver a vida que eu quisesse, não a vida que os outros esperavam que eu vivesse.» Segundo Ware, esse foi o arrependimento mais comum. Diante da proximidade da morte, muitos olhavam para trás e tomavam consciência do que gostariam de ter feito e não fizeram, sempre preocupados com imposições externas ou com o desejo de querer agradar. Por outras palavras, poderiam escolher para a lápide de sua sepultura a frase: “A vida que poderia ter sido e não foi”.

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