sábado, 2 de dezembro de 2017

“TERRORISMO ECLESIAL?”

“E é muito triste quando num presbitério descobrimos que esta unidade não existe, é aparente.
E ali predominam as bisbilhotices; os mexericos destroem a diocese, aniquilam a unidade dos presbíteros, entre si mesmos e com o bispo.
Irmãos sacerdotes, recomendo-vos, por favor: vemos sempre coisas desagradáveis nos outros, sempre — porque este olho não tem catarata — os olhos estão prontos para ver as coisas desagradáveis, mas recomendo-vos que não cedais às bisbilhotices.
Se vejo coisas desagradáveis, rezo ou, como irmão, falo.
Não faço como o “terrorista”, porque os mexericos são um terrorismo.
As intrigas são como lançar uma bomba: destruo o outro e vou-me embora tranquilo.
Por favor, nada de bisbilhotices; elas são o caruncho que corrói o tecido da Igreja, da Igreja diocesana, da unidade entre todos nós”.

São palavras do Papa Francisco.
São mesmo o “saber” do coração do Papa que transparece neste desafio aos padres.
Bisbilhotices, calúnias, intrigas, são “caruncho que corrói” a Igreja. Destrói aqueles que são vítimas dessas “bombas”, destrói o interior de quem as lança, destrói a serenidade do povo de Deus, destrói, talvez, aquilo que mais precisa a Igreja de hoje: a comunhão!

Bisbilhotices que desabrocham de ciúmes e invejas, de “ódios de estimação” tristemente cultivados e alimentados com a “consciência tranquila” (será possível) ao mesmo tempo que se abençoa, consagra, benze e absolve!

O Advento que nos preparamos para viver e ajudar a viver, tenha sabor de verdade.
Que o Menino envolto em panos nos ensine a revestir de “panos” de caridade, de verdade, de justiça, de perdão, de comunhão, de misericórdia, de afecto, de Igreja...
A fim de deixarmos o “terrorismo” que destrói e abraçarmos a comunhão e a unidade que constrói.

Pe António Teixeira

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