sábado, 20 de abril de 2019

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sáb, 20 – Sábado Santo – Vigília Pascal – Ano C

Gen 1, 1 – 2, 2 / Slm 103 (104), 1-2a.5-6.10.12-14.24.35c / Gen 22, 1-18 / Slm 15 (16), 5.8-11 / Ex 14, 15 – 15, 1 / Ex 15, 1-6.17-18 / Is 54, 5-14 / Slm 29 (30), 2.4-6.11-12a.13b / Is 55, 1-11 / Is 12, 2-3.4bcd-6 / Bar 3, 9-15.32 – 4, 4 / Slm 18 (19), 8-11 / Ez 36, 16-17a.18-28 / Slm 41 (42), 2-3.5; 42 (43), 3-4 / Rom 6, 3-11 / Slm 117 (118), 1-2.16-17.22-23 / Lc 24, 1-12

Na noite da Vigília de Páscoa, celebramos a ressurreição de Cristo, desafiando a sua morte, que parecia o fim de tudo: «Ó morte, onde está a tua vitória? A morte foi derrotada, Cristo ressuscitou», canta um hino pascal.

A liturgia da Vigília Pascal começou a celebrar-se, na Igreja romana, em meados do século II. A reforma do Concílio Vaticano II pôs em relevo a simbologia batismal: o rito do fogo novo, a procissão de velas, o círio pascal, a bênção da água e a fonte batismal.
Nesta noite santa, renovamos as nossas promessas do Batismo e, quando há catecúmenos preparados, administra-se o sacramento do Batismo. É o nascimento, realizado ou recordado, para a vida nova em Cristo ressuscitado.

São Paulo, escrevendo aos cristãos de Roma, faz uma catequese batismal. Pelo batismo, tornamo-nos participantes da morte e da ressurreição de Cristo. A água que em nós é derramada significa que somos purificados, morrendo ao pecado, para ressuscitarmos para a nova vida da graça: «Se morremos com Cristo, acreditamos também que com Ele viveremos, sabendo que, uma vez ressuscitado dos mortos, Cristo já não pode morrer, a morte já não tem domínio sobre Ele». E, por sua imensa graça, o mesmo acontecerá connosco.

O Evangelho faz-nos encontrar a solicitude das mulheres que foram de manhã cedo ao túmulo onde Jesus tinha sido sepultado. Levavam um gesto de carinho: «perfumes que tinham preparado». Nada iria mudar no corpo inerte de Jesus. Contudo, lá ficava uma prova de amizade que, sendo profunda, sobrevive sempre, não há morte que a mate. Mas foram perfumes para um túmulo vazio, interpeladas por anjos: «Por que buscais entre os mortos Aquele que está vivo?. Não está aqui: ressuscitou». Estas palavras eram tão maravilhosas que pareciam um desvario. Pedro veio confirmar o que dava a impressão de ser um boato inventado por mulheres exaltadas. Afinal, Cristo, como tinha prometido, venceu a morte. Cristo ressuscitou, abrindo para nós a porta da nossa futura ressurreição. A luz venceu as trevas. A vida canta vitória sobre a morte derrotada por Cristo.

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