Público, 2010-12-31 José Manuel Fernandes
É um sinal dos tempos a indiferença perante o regresso das perseguições religiosas um pouco por todo o mundo.
Bernard-Henri Lévy defendeu esta semana, no El País, que "os cristãos formam hoje, à escala planetária, a comunidade perseguida de forma mais violenta e na maior impunidade". Mais: "enquanto o anti-semitismo é considerado um crime e os preconceitos anti-árabes ou anti-ciganos são estigmatizados, a violenta fobia anticristã que percorre o mundo não parece ter qualquer resposta".
Curiosas palavras vindas de um não cristão, interessantes considerações proferidas por quem, em tempos, ajudou a fundar o SOS-Racismo. E singularmente coincidentes com as de Bento XVI, que, na sua mensagem a propósito do próximo Dia Mundial da Paz, também notou que "os cristãos são, actualmente, o grupo religioso que padece o maior número de perseguições devido à própria fé".
São raras as notícias sobre estas perseguições, mas isso não significa que elas não existam apenas que não lhes é dada a importância que merecem.
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