quinta-feira, 29 de agosto de 2019

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qui, 29 – Martírio de S. João Batista (Memória)

Jer 1, 17-19 / Slm 70 (71), 1-4a.5-6ab.15ab.17 / Mc 6, 17-29 (do Santoral)

Em vós, Senhor, me refugio. (Salmo)

Dentro de Vós, ó meu Deus, me aconchego e deposito a minha alma. Só vós me protegeis, só em Vós me refugio. Convosco partilho tudo o que sou, as minhas alegrias e as minhas tristezas, as minhas lutas, as minhas derrotas e as minhas vitórias. Sei que andais sempre comigo e que, algumas vezes, até me levais no vosso colo. Outras vezes sou eu que tenho de levar os meus irmãos ao colo. Bendito sejas, ó meu Deus.

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qua, 28 – Santo Agostinho (Memória)

1 Tes 2, 9-13 / Slm 138 (139), 7-12 / Mt 23, 27-32

Por dentro estão cheios de (…) podridão. (Evang.)

Uma pessoa pode ter uma aparência muito bonita e ser como um túmulo – sendo corrupta, por exemplo. Nós temos de velar para não sermos corruptos à nossa pequena escala: para não largarmos aquele amigo que caiu em desgraça, ou não largarmos aquela opinião que agora já não reúne muitas simpatias, ou para não intimidarmos os mais pequenos porque não suportamos a mais pequena crítica, ou para não nos deixarmos intimidar. Etc. O leitor reze por isto.

domingo, 4 de agosto de 2019

MEDITAÇÃO DIÁRIA Dom, 4 – Domingo XVIII do Tempo Comum – Ano C

Ecl 1, 2; 2, 21-23 / Slm 89 (90), 3-6.12-14.17 / Cl 3, 1-5.9-11 / Lc 12, 13-21

Um sábio que vivia em Jerusalém, cerca do ano 220 antes de Cristo, Coélet, nome que significa aquele que reúne a assembleia, interpela os seus contemporâneos sobre o sentido da vida e o uso dos bens. As suas observações foram feitas num tempo caracterizado pelo florescimento da riqueza e do bem-estar. O fascínio do conforto material obscurecia a busca dos verdadeiros valores. É também uma tentação muito atual. Por isso, convém repetir hoje a sua forte chamada de atenção: «vaidade das vaidades: tudo é vaidade». Esta expressão aparece 25 vezes no livro do Eclesiastes, como um refrão de alerta vermelho. É uma ilusão «correr atrás do vento», viver de enganos que são como fachadas brilhantes que escondem ruínas. A resposta às perguntas do sábio Coélet encontramo-las no Evangelho de Jesus, nosso «caminho, verdade e vida».

S. Paulo, escrevendo aos cristãos de Colossos, recorda-lhes a novidade de ser cristão. Os vícios pertencem ao «homem velho», que não tem o horizonte da eternidade e só pensa nos prazeres imediatos, que contrariam o amor: «imoralidade, impureza, paixões, maus desejos e avareza, que é uma idolatria». Pelo Batismo somos «revestidos do homem novo». Cristo passa a ser o nosso hábito, que nos reveste da vida nova da graça e nos leva a praticar o mandamento do amor.

Encontramos no Evangelho uma proposta original: aproveitar o conhecimento de Jesus para O tentar fazer juiz de partilhas em favor de uma parte. Sabemos que uma herança é para ser dividida entre os irmãos, mas é bem conhecido que demasiadas vezes uma herança divide os irmãos, chegando a extremos de ódio. O amor ao dinheiro acaba por prevalecer sobre o amor aos irmãos. Por isso, Cristo adverte: «Vede bem, guardai-vos de toda a avareza: a vida de uma pessoa não depende da abundância dos seus bens». Os bens materiais são para ser possuídos na liberdade de quem vive para servir. Importa estar atentos para que não passem a mandar em nós, escravizando-nos pela avareza e ganância.

Cristo conta a história de um homem que se deixou levar pela vertigem da felicidade prometida pela abundância dos bens materiais: «Tens muitos bens em depósito para longos anos. Descansa, come, bebe, regala-te». Este o seu programa de felicidade egoísta, que facilmente se desfaz no nada, em breve tempo: «Insensato, esta noite terás de entregar a tua alma». Todas as formas de egoísmo são uma ilusão de felicidade e um veneno que destrói as boas relações com as pessoas com quem convivemos. Cristo indica a solução: «tornar-se rico aos olhos de Deus». É a riqueza do amor que partilha e serve.

sábado, 3 de agosto de 2019

Por que agosto é dedicado ao Imaculado Coração de Maria?

Entenda a associação da data com a Segunda Guerra Mundial e a mensagem de Fátima

Na Igreja Católica, cresceram ao longo do tempo “devoções” específicas atribuídas a cada mês do ano. O mês de junho foi associado ao Sagrado Coração de Jesus porque a festa do Sagrado Coração sempre cai naquele mês.

Agosto tornou-se conhecido como um mês dedicado ao Imaculado Coração de Maria, mas atualmente é difícil saber o motivo. Não existe festa particular e a celebração principal em agosto é a Assunção da Virgem Maria, no dia 15.

Porém, uma das razões pelas quais o mês se tornou associado ao Imaculado Coração de Maria é por causa da Segunda Guerra Mundial e a devoção do Papa Pio XII a Nossa Senhora de Fátima.

O mundo estava em tumulto na década de 1940, e o Papa Pio XII respondeu aos pedidos de Nossa Senhora de Fátima, consagrando o mundo ao Imaculado Coração de Maria. Isso ocorreu em 31 de outubro de 1942.

Em 4 de maio de 1944, o Papa Pio XII estabeleceu a festa do Imaculado Coração de Maria no dia 22 de agosto, dia da oitava festa da Assunção. Ele fez isso para que, por sua intercessão, seja obtida “paz entre as nações, liberdade para a Igreja, conversão dos pecadores, amor à pureza e prática da virtude”.

Este foi o dia dedicado ao Imaculado Coração de Maria até depois do Concílio Vaticano II.

Após a revisão do Calendário Geral, o Papa Paulo VI decidiu mudar as festas do Imaculado Coração e a Rainha de Maria. A festa do Imaculado Coração de Maria uniu-se à festa do Sagrado Coração de Jesus (celebrada no sábado seguinte à festa do Sagrado Coração, tipicamente em junho) e a Rainha de Maria foi transferida para o dia 22 de agosto.

Mesmo após a mudança das festas, muitos católicos continuaram a celebrar agosto como um mês dedicado ao Imaculado Coração de Maria, pois sentiam que sua mensagem em Fátima precisava ser ouvida de maneira mais extensa.

Essa designação de agosto não é um tema espiritual “oficial” decretado pela hierarquia católica, mas simplesmente um desenvolvimento histórico que surgiu da Segunda Guerra Mundial e da mensagem de Nossa Senhora de Fátima.

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sáb, 3 – Semana XVII do Tempo Comum / 1º Sábado

Lev 25, 1.8-17 / Slm 66 (67), 2-3.5.7-8 / Mt 14, 1-12

Nenhum de vós prejudique o seu próximo. (1ª Leit.)

Isto pode parecer pouco mas é muito. Por exemplo: Estacionamos em segunda ou mesmo terceira fila? Somos pontuais? (Então se somos médicos…) Somos civilizados? Deixamos as pessoas passar à nossa frente? Devolvemos os livros ou cd’s (ou qualquer coisa) que nos emprestam? Não fazemos as coisas ou falamos de rompante? As regras de civilidade, quando não em exagero, tornam a vida das pessoas mais agradável. Rezemos pela nossa boa educação.