sábado, 29 de fevereiro de 2020

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sáb, 29 – Féria depois das Cinzas

Is 58, 9b-14 / Slm 85 (86), 1-6 / Lc 5, 27-32

Se matares a fome ao indigente (…). O Senhor (…) saciará a tua alma nos lugares desertos. (1ª Leit.)

Claro que o contrário também é verdade: se tivermos a alma saciada de Deus, mataremos a fome ao indigente, porque temos a alma cheia de amor. Alma que não mata a fome ao indigente não tem Deus nela, assim como alma que não «dá pão ao faminto» não vai ter Deus dentro dela. Deus nem entra nem permanece nas almas ímpias. O leitor tem Deus na alma?

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

SEXTA-FEIRA 28: Curso Alpha

em Colares às 19h30

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sex, 28 – Féria depois das Cinzas

Is 58, 1-9a / Slm 50 (51), 3-6a.18-19 / Mt 9, 14-15

... como se fosse um povo que pratica a justiça, sem nunca ter abandonado a lei do seu Deus. (1ª Leit.)

Repare o leitor, o profeta diz «como se fosse», como se «tivesse sido». Pelo sacramento da reconciliação, Deus lança uma ponte sobre as águas salobras do nosso pecado que dividiram os terrenos da nossa relação com Deus. Às vezes, basta um estradozinho de madeira; outras vezes, algo um bocadinho maior. Ocasiões há em que é mesmo preciso uma ponte. Nessas alturas, o nosso caminho para Deus fica uma linha contínua. O leitor reze por essa intenção.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Missionárias católicas temem pela vida após assalto à sua congregação em Luanda

Um centro católico das irmãs catequistas franciscanas foi assaltado e vandalizado por jovens armados que levaram vários bens, entre computadores e telemóveis

Uma responsável do centro disse à Lusa que teme "pela vida". "A gente confia, porque a primeira coisa é a vida, mas a gente sente essa preocupação de insegurança. Nós aqui no bairro não temos segurança e, então, pode vir a acontecer uma coisa pior" desabafou a missionária Veronique Luachime.

Em declarações à emissora Católica de Angola, deu conta que o assalto ocorreu, na madrugada de quarta-feira, na instituição localizada no bairro Belo Monte, município de Cacuaco, norte de Luanda.

Segundo a missionária, que manifesta preocupação com a insegurança na localidade, os assaltantes quebraram uma das janelas para terem acesso ao interior e levaram uma impressora de entre outros haveres.

Há pouco mais de um mês, a Casa das Irmãs Beneditinas, centro católico também do município do Cacuaco, foi também assaltado por homens armados, que na ocasião algemaram e fizeram refém um padre.

Angola regista em média 150 crimes por dia, maioritariamente contra a propriedade, tem uma taxa média anual de 191,8 crimes por cada 100.000 habitantes e os índices criminais do país registaram um aumento de 24% nos últimos cinco anos.

Os dados foram apresentados na semana passada pela polícia nacional, no âmbito das celebrações do seu 44º aniversário que se assinala em 28 de fevereiro.

Coronavirus (COVID-19),

Cartaz informativo relativo ao Coronavirus (COVID-19), com recomendações gerais dirigidas a toda a população

«Uma Quaresma para a consciência»

26 de Fevereiro de 2020
Mensagem para a Quaresma 2020

Mensagem Quaresmal em Quarta-Feira de Cinzas

Caríssimos diocesanos

Interpelam-nos sempre as palavras de Jesus em Quarta-Feira de Cinzas: «Quando deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a direita, para que a tua esmola fique em segredo; e teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa». E o mesmo no respeitante à oração e ao jejum… 

Gratuidade total da nossa parte, sem ponta de exibição ou orgulho, mesmo fazendo o bem. Conhecimento total, da parte de Deus, que nos conhece melhor do que nós próprios. Coincidirmos neste ponto, nós e Deus, é a conversão perfeita que cada Quaresma nos pede e só a graça divina proporciona. Aproveitemo-la de vez.

Coincidiremos afinal com Jesus, rejeitando as tentações do ter, do parecer e do poder, que são a substância negativa de todo o pecado, capital ou venial que seja. Realizaremos, pelo Espírito que expandiu na cruz, a filiação divina que é salvação completa: filhos de Deus e por isso irmãos. Só assim pode e deve ser, como realmente acontece em quem se converte, da Quaresma à Páscoa de cada um com Cristo.  

Na mensagem que nos dirige para esta Quaresma, o Papa Francisco diz-nos também que é a partir da Páscoa de Cristo, quando nos refazemos nela, que o diálogo com Deus se torna perfeito e criativo. A partir de Deus, acolheremos a vida como dom divino e não algo primeiramente nosso. É muito feliz e oportuno este seu trecho: «A alegria do cristão brota da escuta e receção da Boa Nova da morte e ressurreição de Jesus: o kerygma. Este resume o Mistério dum amor tão real, tão verdadeiro, tão concreto, que nos proporciona uma relação plena de diálogo sincero e fecundo. Quem crê neste anúncio rejeita a mentira de que a nossa vida teria origem em nós mesmos, quando na realidade nasce do amor de Deus Pai, da sua vontade de dar vida em abundância» (Mensagem do Santo Padre para a Quaresma de 2020, «Em nome de Cristo suplicamo-vos: reconciliai-vos com Deus» (2 Cor 5, 20).

Aqui se insere também a oração cristã, que, sendo filial, só poderá ser a que Cristo nos ensinou – mesmo que demore muito a aprender, mais no espírito do que na letra. Assim prossegue o Papa: «A oração poderá assumir formas diferentes, mas o que conta verdadeiramente aos olhos de Deus é que ela penetre profundamente em nós, chegando a romper a dureza do nosso coração, para o converter cada vez mais a Ele e à sua vontade».

Estas interpelações evangélicas e papais contrariam muito algumas opiniões correntes, quase a “cultura” que respiramos hoje – bem pouco “cultivada”, aliás. É fácil termos tudo como nosso, na posse ou no desejo, os outros como alheios e as coisas como consumos. Assim sendo, tudo se torna relativo a cada um, conforme esteja ou queira estar – e enquanto quiser estar. Enfraquece em nós a essência da vida, quando se rarefaz a convivência.

A passagem evangélica diz-nos que Deus «vê o que está oculto», ou seja, a quantidade e qualidade do real e do seu porquê. Este conhecimento integrado e completo é a etimologia duma palavra que usamos muitas vezes, mas nem sempre consequentemente e sobre várias questões. É a palavra “consciência”, provinda do latim cum-scire, que significa saber com, saber juntamente.

Em Deus a consciência é perfeita, pois tudo vê e conjuga, patente ou oculto. Por ser perfeito conhecimento e absoluta misericórdia, a consciência divina conhece-nos a todos, com um olhar que reanima e salva, como o manifestou em Cristo. Em Cristo, que bem conhecia o coração humano e tudo julgava a partir do Pai.

A consciência, religiosamente considerada, leva-nos a ver os outros como Deus os vê e a cuidar deles como Deus cuida de nós, em tantas mãos que aceitam prolongar as que nos estendeu em Cristo. Mãos que amparam a fragilidade dos outros e os envolvem em todas as fases da vida, sobretudo quando mais fragilizada. É este envolvimento cuidadoso que a palavra “paliativo” significa.

 Mesmo falando em termos positivos e aceitáveis por crentes e não crentes, trata-se de exercitar uma humanidade mais consciente e conjugada, para que todos vivam e ninguém desista de viver. Assim atingiremos a consciência plena, correspondendo à totalidade do real.  


Neste sentido, a Quaresma é tempo de exame de consciência, agradecendo o que Deus nos ensina e efetivando o que nos cumpre. Não a partir do que o sentimento prefira só por si, mas do que a realidade humana nos peça - e sempre convivida, como lhe é necessário e próprio. Porque a consciência, quando se apura, nada e ninguém ignora ou exclui. Bem pelo contrário, motiva-se a bem agir e ativa-se como responsabilidade e dever. Quando ficamos por sensações e reações imediatas e as sobrepomos ao que a consciência requer, damos razão à inveterada sentença: «Quem não vive como pensa, acaba por pensar como vive…»

Tudo se torna afinal uma “questão de consciência”, a qual, pela atenção à totalidade do real é precisamente o contrário das chamadas “questões fraturantes”, que tomam a parte pelo todo e contra o todo, reduzindo-o à disposição individual e ignorando as consequências negativas de tal atitude. 

A Quaresma que iniciamos alarga-nos à maneira divina de ver, julgar e agir, como em Cristo se revelou. À sua luz, formaremos plenamente a consciência, nunca perdendo de vista a finalidade das coisas, quando atendemos a cada uma em particular. 

Assim ganharemos a liberdade de consciência, pois a verdade liberta. Assim faremos a objeção de consciência, sempre que for o caso. Também assim começámos há dois mil anos. E não estivemos sós, mas acompanhados pelo melhor da consciência humana, como despontava já e continua agora, para que o progresso possa realmente acontecer.     

Assim caminharemos na Páscoa de Cristo - que a própria morte incluiu, para a transformar em vida - e até à realidade mais profunda e oculta que só o olhar divino atinge. Por isso São Paulo descobriu e proclamou, com plena e jubilosa consciência, que «a realidade está em Cristo» (Col 2, 17). Ganhemo-la nós também, tal consciência, neste tempo tão propício de graça e conversão!

Sé de Lisboa, 26 de fevereiro de 2020

+ Manuel, Cardeal-Patriarca   

A renúncia quaresmal diocesana de 2019 juntou 236.273,45€, destinados à Cáritas da Venezuela. A deste ano destina-se à Diocese de Palai (Índia), para financiar um hospital que atenderá especialmente a população mais pobre.

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qui, 27 – Féria depois das Cinzas

Deut 30, 15-20 / Slm 1, 1-4.6 / Lc 9, 22-25

Se o teu coração se desviar (…) se te deixares seduzir para adorares e servir outros deuses, declaro-te hoje que hás de perecer... (1ª Leit.)

Às vezes estamos tão embrenhados na nossa rotina que não temos noção nenhuma do que pomos à frente da nossa relação com Deus, dos nossos princípios (o leitor tem princípios bem definidos e arreigados?!), das tentações à nossa volta (o leitor sabe quais são?). Hoje, o leitor reflita: a que outros deuses tem servido? E peça a luz do Espírito Santo. 

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qua, 26 – Cinzas

Joel 2, 12-18 / Slm 50 (51), 3-6a.12-14.17 / 2 Cor 5, 20 – 6, 2 / Mt 6, 1-6.16-18

Rasgai o vosso coração e não os vossos vestidos. (1ª Leit.)

Rasgai não o vestido mas o coração vaidoso, orgulhoso, cheio de si. Os Judeus rasgavam os vestidos para simbolizar o despojamento, mas o profeta Joel diz-lhes que o símbolo não se pode transformar no simbolizado, que não se pode rasgar o vestido e achar que estamos a rasgar o coração. Que nesta Quaresma os sacrifícios ou penitências não encubram um coração empedernido, porque pode acontecer que façamos muitos sacrifícios e o nosso coração fique na mesma.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Mensagem do Papa para a Quaresma. "Não deixemos passar em vão este tempo de graça"

24 fev, 2020 - 10:40 • Aura Miguel com Redação

"Pedimos-vos em nome de Cristo: deixai-vos reconciliar com Deus" é o título da mensagem deste ano de 2020, em que o Papa volta a criticar a "acumulação de riqueza" que "embrutece" o homem
O Papa Francisco apela, na sua mensagem para a Quaresma, a que não se deixe "passar em vão este tempo de graça" e que o Mistério pascal seja colocado "no centro da vida".

"Colocar o Mistério pascal no centro da vida significa sentir compaixão pelas chagas de Cristo crucificado, presentes nas inúmeras vítimas inocentes das guerras, das prepotências contra a vida desde a do nascituro até à do idoso, das variadas formas de violência, dos desastres ambientais, da iníqua distribuição dos bens da terra, do tráfico de seres humanos em todas as suas formas e da sede desenfreada de lucro, que é uma forma de idolatria", lê-se na mensagem divulgada esta segunda-feira pelo Vaticano.

Francisco sustenta que quem crê no anúncio da Ressureição "rejeita a mentira de que a nossa vida teria origem em nós mesmos, quando na realidade nasce do amor de Deus Pai, da sua vontade de dar vida em abundância".

"Não deixemos passar em vão este tempo de graça, na presunçosa ilusão de sermos nós o dono dos tempos e modos da nossa conversão a Ele", diz o Papa.
Na mensagem, Francisco sublinha, ainda, que "o diálogo que Deus quer estabelecer com cada homem, por meio do Mistério pascal do seu Filho, não é como o diálogo atribuído aos habitantes de Atenas, que 'não passavam o tempo noutra coisa senão a dizer ou a escutar as últimas novidades'".

"Este tipo de conversa, ditado por uma curiosidade vazia e superficial, carateriza a mundanidade de todos os tempos e, hoje em dia, pode insinuar-se também num uso pervertido dos meios de comunicação."

Assim, o diálogo deve estabelecer-se "coração a coração, de amigo a amigo", pelo que "é tão importante a oração" neste tempo quaresmal. A oração "antes de ser um dever, expressa a necessidade de corresponder ao amor de Deus, que sempre nos precede e sustenta".

“Economia mais justa e inclusiva”

MEDITAÇÃO DIÁRIA Ter, 25 – Semana VII do Tempo Comum

Tg 4, 1-10 / Slm 54 (55), 7-12a.23 / Mc 9, 30-37

De onde procedem os conflitos entre vós? (1ª Leit.)

«Não é das paixões que lutam em vossos membros?» A paixão é um sentimento moralmente inócuo que nos apanha por completo. Se for uma paixão má, deve ser substituída por uma paixão boa. Porque as paixões não se abafam – porque são uma fonte de energia que não se extingue – sublimam-se (elevam-se). Hoje, o leitor reze pela boa orientação das suas paixões. 

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Museu do Patriarcado dinamiza peddy-paper para as famílias



24 de Fevereiro de 202
Mosteiro São Vicente de Fora
Conhecer, “de forma lúdica e divertida”, o “dia-a-dia de um monge”. É este o objetivo do peddy-paper ‘O Mosteiro Medieval de Santo António’, dirigido às famílias, que o Museu do Patriarcado de Lisboa vai organizar.

“Esta atividade é um desafio onde cada família pode aprender, de forma lúdica e divertida, como era o dia-a-dia de um monge, quem tratava das lides domésticas, como contavam o tempo, como se sustentavam, entre outras curiosidades”, refere um comunicado, acerca da iniciativa que tem início a 29 de fevereiro e vai decorrer, no último sábado de cada mês, sempre às 15h00, até dezembro. Ao Jornal VOZ DA VERDADE, a coordenadora do Museu do Patriarcado de Lisboa, Joana Santos, explica que cada família vai viajar pelos caminhos da história “descobrindo o quotidiano num mosteiro medieval”, como o de São Vicente de Fora, onde viveu Santo António. As famílias podem participar em grupos de dois a cinco elementos e a inscrição é limitada a 20 grupos por sessão.

Segundo esta responsável, o peddy-paper ‘O Mosteiro Medieval de Santo António’ insere-se nas comemorações do jubileu dos 800 anos da partida do santo português para Marrocos, que vai ser assinalado com diversas iniciativas durante 2020.

Além desta iniciativa dedicada às famílias, o Mosteiro São Vicente de Fora está a dinamizar visitas temáticas, no primeiro e terceiro sábado de cada mês, às 10h30.

Informações e inscrições: museu@patriarcado-lisboa.pt

MEDITAÇÃO DIÁRIA Seg, 24 – Semana VII do Tempo Comum

Tg 3, 13-18 / Slm 18 B (19 B), 8-10.15 / Mc 9, 14-29

Se guardais no vosso coração inveja mal-entendida... (1ª Leit.)

Há uma inveja benigna e uma inveja maligna. A inveja benigna é a que não nos rói por dentro. Por exemplo: «gostava de ter uma camisola igual àquela». A inveja maligna é aquela que nos cega e deixa incapazes de raciocinar com caridade. Por exemplo: «só construiu aquela casa para se exibir». Normalmente, somos invejosos se não somos felizes. Uma pessoa muito feliz não é invejosa. Rezemos pela nossa felicidade, realização. (Não uma felicidade superficial.)

domingo, 23 de fevereiro de 2020

Quinta-feira, 27 de fevereiro, na Igreja das Azenhas do Mar às 21h30.


QUARTA-FEIRA 26: Início da Quaresma

 Missas com imposição de cinzas, em Almoçageme às 9h30 e em Colares às 19h30

MEDITAÇÃO DIÁRIA Dom, 23 – Domingo VII do Tempo Comum – Ano A

Deus, nesta passagem do livro do Levítico, exorta-nos a viver na santidade: «Sede santos, porque Eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo». O argumento que Deus apresenta é a sua própria identidade, que se resume em ser santo. Sendo nós criados à imagem e semelhança de Deus, compete-nos viver e reavivar esta nossa estrutural identidade. Pecar é desfigurar em nós esta imagem genuína de Deus, amor infinito, nas nossas vidas. O inverso é amar como Deus nos ama, desmedida e incondicionalmente. Nisto consiste a santidade: imitar a Deus que ama. Por isso, aqui se explicitam alguns casos particulares em que é imperioso amar: «Não odiarás no íntimo do coração os teus irmãos... Não te vingarás, nem guardarás rancor... Amarás o teu próximo como a ti mesmo». Em que aspeto mais preciso de crescer em santidade, ou seja, no amor santificante?
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Falecimento de D. Ilídio Leandro

 D. Ilídio Leandro
21 de Fevereiro de 2020
Cardeal-Patriarca lembra “entrega e afinco” de D. Ilídio Leandro

D. Manuel Clemente lembra a “presença sempre disponível” do Bispo emérito de Viseu que faleceu hoje, aos 69 anos.

O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa lembrou hoje D. Ilídio Leandro como uma “presença sempre disponível, cumpridora e que sempre levou a sua vida sacerdotal e episcopal com muita entrega e afinco”. “Nestes últimos anos em que a doença o atacou também permaneceu muito sereno e foi um bom exemplo para todos nós”, referiu D. Manuel Clemente deixando “uma palavra de muita gratidão pela sua vida, pelo seu trabalho e agora de intercessão para que o Senhor o tenha em paz e o coroe tantos méritos como ele demonstrou”.

Numa nota publicada no site da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), em reação à morte de D. Ilídio Leandro, o porta-voz, padre Manuel Barbosa, manifesta o “sentido pesar pela sua partida desta vida peregrina e a viva esperança de que esteja na comunhão eterna de Deus, agora como nosso intercessor”. “Manifesto igualmente um forte reconhecimento pelo seu prestimoso contributo no seio da Conferência Episcopal, nomeadamente nas suas comissões e outros serviços”, refere.

D. Ilídio Pinto Leandro, bispo emérito da Diocese de Viseu, faleceu hoje, aos 69 anos de idade, no Hospital de São Teotónio (Viseu), onde estava internado, após agravamento da sua saúde.

A Diocese de Viseu anunciou que este sábado, pelas 12h00, na igreja do Centro Pastoral de Viseu, tem início um “tempo de oração e vigília”, que se conclui às 21h00, com a celebração do Ofício de Leitura de Defuntos. No Domingo, pelas 12h00, decorre o cortejo fúnebre para a Catedral de Viseu, onde o corpo permanece até à celebração da Missa Exequial, pelas 15h00. As cerimónias prosseguem na terra natal do falecido Bispo, Rio de Mel (Pincelo dos Milagres, São Pedro do Sul), onde vai ser celebrada a Eucaristia, pelas 17h00, seguindo-se o sepultamento no cemitério local.

com Ecclesia

sábado, 22 de fevereiro de 2020

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sáb, 22 –Cadeira de S. Pedro (Festa)

1 Pe 5, 1-4 / Slm 22 (23), 1-6 / Mt 16, 13-19

O Senhor é meu pastor: nada me falta. (Salmo)

Deus já está em todas as situações. Nós é que temos de nos habituar a trazê-Lo à nossa consciência durante todo o nosso dia. Assim, Ele será uma presença permanente, mas uma presença atuante, não uma presença passiva. Se trouxermos Deus à nossa consciência e interagirmos com Ele, naturalmente que Ele vai interagindo connosco e vamo-nos habituando tanto à sua presença que vai ser como uma segunda pele. Assim, Aquele que tudo preenche nunca nos faltará.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sex, 21 – Semana VI do Tempo Comum

 Tg 2, 14-24.26 / Slm 111 (112), 1-6 / Mc 8, 34 – 9, 1

Se um irmão ou uma irmã não tiverem que vestir e lhes faltar o alimento… (1ª Leit.)

«… de que lhes servem as vossas palavras?» Não é de palavras que o homem vive, mas de caridade. Tanto aqueles a quem damos como nós próprios, porque se nós não dermos, estamos condenados ao inferno. A maior parte das pessoas não acredita nesta frase, porém é Jesus que a diz. De que percentagem do supérfluo é que o leitor abre mão? (Ou o leitor não tem supérfluo?)

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qui, 20 – Semana VI do Tempo Comum

Tg 2, 1-9 / Slm 33 (34), 2-7 / Mc 8, 27-33

Talvez olheis para o homem bem vestido e lhe digais: «Tu, senta-te aqui em bom lugar». (1ª Leit.)

Para muitas pessoas, os pobres são cidadãos de segunda classe. Os pobres são pessoas diferentes de nós, de algum modo inferiores a nós, porque necessitam do que nós temos garantido. É por isso que se ouve isto, que eu ouvi e deixo ao leitor para fazer um exame de consciência: «Alguma roupa que ainda esteja boa serve para dar e a outra dá-se aos pobres».

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

SÁBADO 22: Reunião de Formação para o voluntariado

 CSP de Colares das 10h00 ás 12h00

SEXTA-FEIRA 21: Curso Alpha

em Colares às 19h30

QUINTA-FEIRA 20 de Fevereiro - Festa Litúrgica dos Santos

Terço em Colares às 21h15

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qua, 19 – Semana VI do Tempo Comum

Tg 1, 19-27 / Slm 14 (15), 2-4ab.5 / Mc 8, 22-26

Quem ouve a palavra e não a cumpre é como alguém que observa o seu rosto num espelho. (1ª Leit.)

Porque depois de observar (…) vai-se embora e logo se esquece como [é que ele] era. Não deixemos que isto nos aconteça, pois a tentação é grande, depois de lermos uma leitura piedosa, rezarmos, irmos à missa. As coisas têm um impacto que logo se esquece, porque não penetrou profundamente e nunca voltámos a ele. Muitas vezes, mais vale no dia seguinte voltarmos à oração do dia anterior do que fazermos uma nova e deixarmos os frutos da anterior «no ar».

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

MEDITAÇÃO DIÁRIA Ter, 18 – S. Teotónio (Memória)

'Tg 1, 12-18 / Slm 93 (94), 12-15.18.19 / Mc 8, 14-21

Feliz o homem que suporta com paciência a provação. (1ª Leit.)

Ter paciência não é engolir tudo quieto e calado. Ter paciência é saber reagir na altura certa e não fora de horas. É saber reagir proporcionalmente, é ter perseverança para superar as dificuldades, tendo em vista um ideal maior. A paciência não abafa a ira, elimina-a com a bondade. O leitor medite nisto.

Mucifal - Domingo, 23 de fevereiro pelas 15h00, não faltes

Igreja de Nossa Senhora das Dores
No largo da Igreja, irá realizar-se mais um convívio, cujo objectivo é a angariação de fundos para obras na respectiva Igreja de Nossa Senhora das Dores.
Para animar, haverá bifanas, caldo verde, sangria, filhoses e outras iguarias.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Destaques da semana de 17 a 23-02-2020


- QUARTA-FEIRA 19: Vigília de Oração com Adoração ao SS.mo Sacramento pela vida e pelos deputados, no Mucifal das 21h00 às 22h00.





- QUINTA-FEIRA 20: Memória dos Pastorinhos Francisco e Jacinta Marto. Terço para as famílias em Colares às 21h15.





- SEXTA-FEIRA 21: Curso Alpha para casais, em Colares às 19h30.






- SÁBADO 22: Reunião de Formação para o voluntariado, no CSP de Colares das 10h00 ás 12h00. 

MEDITAÇÃO DIÁRIA Seg, 17 – Semana VI do Tempo Comum

Tg 1, 1-11 / Slm 118 (119), 67-68.71-72.75-76 / Mc 8, 11-13

A fé assim provada produz a constância. (1ª Leit.)

A constância espiritual. Mas não se engane o leitor, que não é uma constância voluntarista, uma constância que advém da pura força de vontade. Temos de nos fazer pobres em espírito e deixar que Deus faça a sua parte. Esta constância é, pois, a simbiose da nossa vontade e da ação de Deus. E o leitor não se deixe desanimar pelas suas falhas. Da constância também faz parte não desistir. Tentar, tentar muito até se alcançar a constância. Hoje o leitor peça pela sua fidelidade.

domingo, 16 de fevereiro de 2020

Rezar pela missão da Igreja

Um caminho que se renova
Já pensaste quantas pessoas se conectam através de Click To Pray para rezar pelo Papa, pelas suas intenções e para rezarmos uns pelos outros? Atualmente, somos mais de dois milhões de utilizadores que nos unimos em oração através da plataforma digital da Rede Mundial de Oração do Papa.

Desde setembro de 2019, Click To Pray está num processo de renovação, graças à criação de uma equipa de gestão cuja missão é dar continuidade ao projeto que nasceu em 2014 para ligar a nossa oração com os desafios do mundo. A equipa depende da Direção Internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, é coordenada por uma equipa internacional de Click To Pray e é formada por jovens profissionais que contribuem com os seus conhecimentos para o desenvolvimento da plataforma digital.

Os membros da equipa internacional de gestão de Click To Pray são: Virginia Núñez (Community Manager – Paraguai), Diego Martínez (Community Manager – Guatemala), Marcelo Mareco (Community Manager – Argentina), Liliana Mereles (Designer – Argentina) e Juan Ignacio Castellaro (Project Manager – Argentina). Com grande dedicação e serviço à missão da Igreja, cada um dá o melhor de si para que o projeto continue a crescer, aproximando e unindo mais pessoas em oração.

No Encontro Internacional assinalando os 175 anos da Rede de Oração do Papa, no Vaticano, Francisco dizia-nos: "entrando no mundo digital, aproxima idosos e jovens, ajudando-os a dar nova vitalidade ao tradicional Apostolado da Oração. É necessário que a missão da Igreja se adapte aos tempos e utilize os instrumentos modernos que a técnica põe à disposição" .

Estamos dispostos a seguir este caminho que Francisco nos propõe, para sermos servidores da missão universal da Igreja e para colaborarmos na construção de uma comunidade sólida que reza pelos desafios da humanidade.

Juan Ignacio Castellaro
Project Manager – Click To Pray
 

MEDITAÇÃO DIÁRIA Dom, 16 – Domingo VI do Tempo Comum – Ano A

Sir 15, 16-21 / Slm 118 (119), 1-2.4-5.17-18.33-34 / 1 Cor 2, 6-10 / Mt 5, 17-37 ou 5, 20-22.27-28.33-34.37

A lei de Deus é muito mais que um conjunto de regras que obrigatoriamente temos de cumprir. A lei de Deus não é, de modo algum, um instrumento de subjugação do homem, controlando a sua liberdade. A lei de Deus é a indicação dos caminhos certos para vivermos felizes e alcançarmos a meta da salvação. Para circularmos nas estradas deste mundo precisamos de cumprir um código de regras: assim evitamos acidentes e chegamos seguros ao nosso destino. A lei de Deus é amiga do homem, que Jesus Cristo resumiu no duplo mandamento do amor a Deus e ao próximo. Os mandamentos e preceitos, que nos vêm de Deus e da sua Igreja, são ajudas para amar sempre e melhor.

sábado, 15 de fevereiro de 2020

Encerramento da Semana Vicarial da Caridade

Ter um Coração que Vê”
Conferência 
Paróquia de Colares

Saúde: Acompanhar no momento da morte «é um privilégio» – Irmã Ângela Coelho

Religiosa da Aliança de Santa Maria é médica na Unidade de Cuidados Continuados, na Batalha, e afirma que pacientes querem «carinho, conforto e presença dos que ama, sem antecipar último momento da vida»

Foto: Agência ECCLESIA/MC
Fátima, 14 fev 2020 (Ecclesia) – A Irmã Ângela Coelho, religiosa da Aliança de Santa Maria e médica de formação, diz que “acompanhar um paciente no processo de morrer e na morte” não é fácil, mas “é um privilégio” fazê-lo.

“É um privilégio acompanhar o processo de morrer: poder, pelo menos, para além da dor e higiene, libertar os doentes da pior coisa no processo de morrer que é a solidão. Estar ali presente, a acompanhar, é um privilégio”, indica, em declarações à Agência ECCLESIA.

“Se todos, o Estado inclusivamente, proporcionassem os meios de conforto e carinho, a possibilidade de os utentes estarem próximos dos seus familiares, até em contexto de domicílio e sobretudo em matéria de dor, creio que a eutanásia nem se colocaria”, sublinha religiosa da Aliança de Santa Maria, congregação que tem por carisma aprofundar e transmitir a Mensagem de Fátima.

Formada em Medicina há 25 anos, a exercer na Unidade de Cuidado Continuados no Centro Hospitalar de Nossa Senhora da Conceição, na Batalha, a irmã Ângela Coelho sustenta que a sociedade transformou a morte em “tabu” e que a foi relegando para ambientes hospitalares.

Em ambiente familiar a morte era entendida como “um ritual, encarada com muita naturalidade, era um momento da vida, o último”, onde todos “participavam no processo de morrer”, com a pessoa “em contexto familiar, rodeado por outros que amava”, conferindo “um horizonte” à última etapa da vida.

“Está a mudar e os cuidados paliativos são uma realidade relativamente recente, com alguns anos, e é curioso ver quão importante é a formação dos profissionais que trabalham em cuidados paliativos e sentirem-se vocacionados. Não é fácil acompanhar o doente no seu processo de morrer e na morte”, observa.

A religiosa afirma que a recusa em acompanhar e encarar a morte se deve ao facto de “não ser fácil encarar o próprio destino”.

Não gostamos de pensar na nossa morte – banimo-la do horizonte da vida – e perdemos e empobrecemo-nos muito. A morte é que dá horizonte à vida, se nunca morrêssemos a nossa vida seria outra coisa”.

A irmã Ângela Coelho acompanha, semanalmente, a Unidade de Cuidados Continuados, onde considera haver “muita reabilitação”, bem como pessoas que estão a morrer.

“A experiência é que todos querem viver”, relata.

“Aceitando o momento da morte que chega, querem-no viver com dignidade. Quando os doentes têm satisfeitas as suas necessidades desta fase, da fase da morte, que é o carinho, o conforto, a ausência de dor, a alimentação, a presença dos que amam, não querem antecipar a sua morte, querem vivê-la como o último momento da sua vida”, conclui a religiosa.

LS

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sáb, 15 –Semana V do Tempo Comum

1 Reis 12, 26-32; 13, 33-34 / Slm 105 (106), 6-7a.19-22 / Mc 8, 1-10

Esqueceram a Deus que os salvara, que realizara prodígios... (Salmo)

Temos de meditar nos prodígios, ou simplesmente coisas menos comuns, que nos aconteceram, para não os esquecermos. Ou registá-los. Os benefícios que Deus faz connosco têm de ser lembrados, porque só assim é que podem voltar a atuar. Hoje, o leitor podia fazer uma oração de ação de graças e de lembrança. Podia lembrar o que é que Deus tem feito por si desde a última oração de ação de graças. Por exemplo. (Lembra-se quando foi?)

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sex, 14 – S. Cirilo e S. Metódio (Festa)

At 13, 46-49 / Slm 116 (117), 1.2 / Lc 10, 1-9

E se lá houver gente de paz, a vossa paz repousará sobre eles. (Evang.)

O leitor é «gente de paz»? Suponho que sim. Então hoje, na sua oração, aquiete-se, concentre-se e peça a Deus que lhe envie a sua paz. E deixe-se invadir por ela. Peça a Deus que esta paz não seja uma coisa de um momento, mas que crie raízes no coração do leitor. Peça a Deus que o ajude a viver «em paz». Não o «em paz» que significa livre de maçadas, mas em paz por entre todas as maçadas.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qui, 13 – Semana V do Tempo Comum

1 Reis 11, 4-13 / Slm 105 (106), 3-4.35-37.40 / Mc 7, 24-30

Quando Salomão envelheceu… (1ª Leit.)

«Quando Salomão envelheceu» deixou-se levar pelas mulheres que lhe desviaram o coração. Não nos deixemos nós levar pelo envelhecimento da vida. Pela rotina, o passar do tempo, o esmorecimento de um entusiasmo. Temos de trazer sempre frescura às nossas vidas. Novos hábitos, novas maneiras de rezar, novas maneiras de amar, melhores(!) maneiras de amar. Caso contrário, enferrujaremos. Envelheceremos e seremos levados «por quem», «pelo que» não queremos. Hoje rezemos por essa intenção.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Semana Vicarial da caridade

“Ter um Coração que Vê”
Conferência sobre Pastoral da Saúde Mental
Paróquia do Cacém

Semana Vicarial da caridade

“Ter um Coração que Vê”
Conferência sobre Pastoral do Voluntariado
Paróquia de Montelavar

Sesta-feira 14

Curso Alpha Casais, às 19h30, em Colares
11 de Fevereiro de 2020
Eutanásia
Bispos portugueses apoiam a realização de referendo
A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) manifestou hoje o seu apoio à realização de um referendo sobre a legalização da eutanásia em Portugal, propondo uma aposta nos “cuidados paliativos”, como alternativa.

“A opção mais digna contra a eutanásia está nos cuidados paliativos como compromisso de proximidade, respeito e cuidado da vida humana até ao seu fim natural. Nestas circunstâncias, a Conferência Episcopal acompanha e apoia as iniciativas em curso contra a despenalização da eutanásia, nomeadamente a realização de um referendo”, refere um comunicado dos bispos católicos, divulgado após a reunião mensal do Conselho Permanente que decorreu em Fátima.

No documento que foi apresentado aos jornalistas pelo secretário da CEP, padre Manuel Barbosa, os bispos aludem à “hipótese da despenalização da eutanásia na Assembleia da República”, recordando as posições tomadas pela Igreja Católica em 2016, em particular a Nota Pastoral «Eutanásia: o que está em causa? Para um diálogo sereno e humanizador», na qual se afirma que “nunca é absolutamente seguro que se respeita a vontade autêntica de uma pessoa que pede a eutanásia”. “A sociedade tem de ser consultada – e o referendo é uma forma -, tem de ser ouvida sobre questões tão essenciais”, indicou o padre Manuel Barbosa, considerando que o referendo é uma forma “útil” para defender a vida no seu todo.

Um movimento de cidadãos lançou, na sexta-feira, uma recolha de assinaturas que tem como objetivo propor à Assembleia da República a realização de um referendo nacional sobre “a (des)penalização da morte a pedido”. O movimento “#simavida” quer apresentar ao Parlamento uma Iniciativa Popular de Referendo considerando que uma decisão tão grave e fraturante como a de despenalizar e legalizar certos casos de morte a pedido não deve ser tomada no interior dos partidos e nos corredores de São Bento.

Na mensagem para Dia Mundial do Doente 2020 (11 de fevereiro), o Papa Francisco reforça a sua oposição a projetos de legalização da eutanásia. Dirigindo-se aos profissionais de saúde, Francisco pede que a sua ação vise “constantemente a dignidade e a vida da pessoa, sem qualquer cedência a atos de natureza eutanásica, de suicídio assistido ou supressão da vida, nem sequer se for irreversível o estado da doença”.

*Com Ecclesia

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qua, 12 – Semana V do Tempo Comum

1 Reis 10, 1-10 / Slm 36 (37), 5-6.30-31.39-40 / Mc 7, 14-23

Jesus chamou de novo para junto de Si a multidão e disse-lhes… (Evang.)

O leitor acha que Jesus o chama para junto d’Ele? Claro que sim. E o leitor vai ter com Jesus? Não se deixa assoberbar pelos múltiplos afazeres do seu dia a dia? E o que é que Jesus terá para lhe dizer? Hoje, na sua oração, o leitor pergunte-o a Jesus. Pode perguntar a Jesus o que é que Ele tem para lhe dizer para hoje. Ou para a sua vida. Ou para um capítulo particular da sua vida. Ou, talvez, perguntar em geral. 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

domingo, 9 de fevereiro de 2020

MEDITAÇÃO DIÁRIA Dom, 9 – Domingo V do Tempo Comum – Ano A

Is 58, 7-10 / Slm 111 (112), 4-9 / 1 Cor 2, 1-5 / Mt 5, 13-16

O profeta Isaías, no século V antes de Cristo, exorta o povo regressado do exílio na Babilónia a praticar «obras de misericórdia». O exercício concreto da caridade é a expressão visível da fé no Deus verdadeiro, que realiza connosco uma história de salvação. Acreditar em Deus tem de significar amar o pobre e o indigente, consolar os tristes, socorrer os desamparados, praticar a justiça. Quem assim põe em prática a sua fé é escutado por Deus e a sua vida é uma candeia acesa que «brilhará na escuridão e a tua noite será como o meio dia».

O apóstolo Paulo apresenta-se aos cristãos da cidade de Corinto com toda a simplicidade. Não exibe os seus títulos e qualidades, como cidadão romano e formado em excelente escola de Jerusalém, mas mostra que a força da sua pregação se baseia na fé em Jesus Cristo, que ofereceu a sua vida por nós na cruz. Cristo, sendo Deus omnipotente, não ostentou a sua grandeza como os personagens importantes deste mundo, mas fez-Se servo de todos. Esta é a justa atitude com que nos devemos apresentar aos outros: não como senhores, mas como servidores; não no pedestal da nossa importância, mas como próximos e amigos.

Cristo exorta-nos a ser sal que dá sabor à vida, ao convívio humano. Quando uma conversa é banal e até desagradável, dizemos que é «insonsa». A nossa presença e ação, os nossos encontros e convívios devem ter o sabor da caridade, do amor fraterno inspirado por Cristo. Assim exorta S. Paulo os cristãos numa sua carta: «A vossa palavra seja sempre amável, temperada de sal» (Cl 4, 6). Amabilidade não permissiva, mas que crie exigência. Por isso, assim afirma o Santo Cura d’Ars: «O bom Deus pediu-nos para sermos sal e não mel». O cristão não pode ser «insípido», mas deve ter sempre o sabor de Cristo, em pensamentos, palavras e atos, sem omissões.

O sal tem também a qualidade de conservar os alimentos, de não deixar que se corrompam. A imagem que Cristo usa alerta-nos para a coerência de vida, para a virtude da honestidade de quem não se deixa corromper e disso dá testemunho ao seu redor.

Cristo definiu-Se a Si mesmo como «a luz do mundo». Sem esta luz essencial, a escuridão da noite nos invade, desorientando-nos. Tudo passa a ser diferente, triste e inseguro. O cristão é aquele que se deixa iluminar pelo «sol da justiça», abandonando os caminhos das trevas do egoísmo, do pecado. É natural que Cristo nos peça para sermos a «luz do mundo» e disso darmos claro testemunho: «Assim deve brilhar a vossa luz diante dos homens, para que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem o vosso Pai que está nos céus». Ser cristão é ser testemunha da luz de Cristo, criando um ambiente de confiança, amabilidade e segurança.

sábado, 8 de fevereiro de 2020

Carta Aberta de D. Nuno Almeida aos Deputados sobre a Eutanásia

A propósito da discussão, este mês, na Assembleia da República, de projectos de lei sobre a despenalização da eutanásia.

Ex.mos Senhores Deputados!

Sou padre há 33 anos e bispo há quatro anos. Tive responsabilidades diretas, como pároco e presidente da direção, na criação e funcionamento de três IPSS. Desde há 33 anos e, sobretudo, desde há quatro anos que permanentemente visito idosos e doentes nas suas casas, nos lares, nas unidades de cuidados continuados e paliativos, centros de dia e de convívio, Hospitais e outras instituições. Faz parte da minha agenda, quase todas as semanas, a celebração festiva com largas dezenas de idosos e doentes do Sacramento da Unção.

Se neste momento fosse deputado pensaria conscientemente, livremente e responsavelmente nas pessoas, especialmente nas mais frágeis. No momento de decidir o voto não poderia dar prioridade a estratégias políticas, ideológicas ou a orientações partidárias.