Espiritualidade
cristã e identidade crente nas culturas juvenis (I): características da
cultura
A mutação no sentido do sagrado que se deteta na sociedade
contemporânea traz consigo um ressurgimento da abertura à religiosidade,
entendida no sentido apresentado por G. Simmel como uma forma pura de
religiosidade que não tem de ser necessariamente objetivada numa forma
religiosa, como uma qualidade funcional da pessoa. Ela não corresponde,
portanto, a uma perda de sensibilidade ou de abertura ao transcendente, ao
religioso ou a uma relação com Deus. Não é Deus que desaparece da sociedade nem
é o mistério profundo do homem e do mundo que se ausenta da experiência humana.
Antes se altera e amplia o quadro de referência em que éfeita a busca de
sentido, a crença, a descoberta de Deus, a prática e experiência espiritual e/ou
religiosa.
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