A Missa sobre o
Mundo
Um a um,
Senhor, eu os vejo e os amo, aqueles que me destes como sustento e como encanto
natural de minha existência. Um a um, também, eu os conto, os membros dessa
outra e tão cara família que pouco a pouco as afinidades do coração, da pesquisa
científica e do pensamento juntaram à minha volta, a partir dos elementos mais
diversos. Mais confusamente, mas todos sem exceção, eu os evoco, aqueles cujo
exército anónimo forma a massa inumerável dos vivos: aqueles que me rodeiam e me
sustentam sem que eu os conheça; aqueles que vêm e aqueles que vão; sobretudo
aqueles que, na Verdade ou através do Erro, no seu escritório, laboratório ou
fábrica, creem no progresso das Coisas e, hoje, perseguirão apaixonadamente a
luz.
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