No texto intitulado “Comunicação e Misericórdia: um encontro fecundo”, Francisco sustenta que as redes sociais são capazes de «favorecer as relações e promover o bem da sociedade» e de ajudar na construção de «uma verdadeira cidadania», mas alerta também para a possibilidade de uma «maior polarização e divisão entre as pessoas e os grupos».
«O ambiente digital é uma praça, um lugar de encontro, onde é possível acariciar ou ferir, realizar uma discussão proveitosa ou um linchamento moral», assinala o Santo Padre.
Este ano, a celebração do Dia das Comunicações Sociais é enquadrada no Ano Santo da Misericórdia e, neste contexto, o Papa faz votos de que todos consigam ser «mais abertos ao diálogo».
«Gosto de definir este poder da comunicação como ‘proximidade’. O encontro entre a comunicação e a misericórdia é fecundo na medida em que gerar uma proximidade que cuida, conforta, cura, acompanha e faz festa», explica.
Para Francisco, «comunicar com misericórdia significa contribuir para a boa, livre e solidária proximidade entre os filhos de Deus e irmãos em humanidade».
O Santo Padre lembra, no entanto, que o acesso às redes digitais implica «uma responsabilidade pelo outro», por alguém que, mesmo não sendo visível, «é real, tem a sua dignidade que deve ser respeitada».
Neste sentido, aconselha todos a escolher «cuidadosamente» palavras e gestos para superar «incompreensões» e construir «paz e harmonia».
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