segunda-feira, 14 de novembro de 2016

25 de Novembro de 2016 - Concerto Comemorativo dos 300 Anos, no Teatro de São Carlos

 Obras de compositores portugueses do século XVIII, como Carlos Seixas, Francisco António de Almeida, João de Sousa Carvalho, António Leal Moreira e Marco Portugal, vão ser interpretadas no Concerto Comemorativo dos 300 Anos do Patriarcado de Lisboa, que decorre no Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, no dia 25 de novembro, às 21h00

Numa parceria do Patriarcado de Lisboa com o Teatro Nacional de São Carlos, o concerto vai ser interpretado pela Orquestra Sinfónica Portuguesa, um dos corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos que foi criada em 1993, tendo direção musical do maestro Rui Pinheiro.
“A primeira parte deste concerto é integralmente preenchida por obras religiosas de compositores que, de uma forma ou de outra, estiveram intimamente associados à instituição fundada pelo Rei Magnânimo. De Carlos Seixas (1704-1742), compositor coimbrão que se notabilizou sobretudo pela sua vasta produção de sonatas para instrumentos de tecla, será cantado o Credo da sua Missa em Sol Maior, de Francisco António de Almeida (1745-1799) uma ária de La Giuditta, oratória estreada em Roma em 1726 e obra do mais alto nível da música barroca portuguesa, de João de Souza Carvalho (1745-1799), Primeiro Mestre da Capela do Seminário, dois excertos da Missa a 4 Vozes e do Te Deum  e de António Leal Moreira (1758-1819), Mestre Capela da Patriarcal e primeiro diretor do Teatro Real de São Carlos, encerraremos a primeira parte com dois excertos do seu Te Deum Laudamus, composto em 1786. Na segunda parte deste concerto comemorativo será interpretado o Te Deum em Ré maior P04.08 de Marcos Portugal (1762-1830), Mestre de Música do Seminário da Patriarcal e porventura o compositor português cujas obras no seu tempo maior difusão tiveram no estrangeiro. Composto expressamente para celebrar o nascimento do infante D. Miguel, o Te Deum foi estreado a 14 de Novembro de 1802 no Palácio de Queluz por ocasião do batizado do infante”, refere um comunicado do Teatro Nacional de São Carlos.
Criado em 1713 por decreto de D. João V, o Real Seminário de Música da Patriarcal de Lisboa “viria a ser a mais importante e influente Escola de Música do país antes da criação do Conservatório Nacional em 1835”. “A par da contratação de músicos estrangeiros, tais como Domenico Scarlatti, Giovanni Giorgi ou David Perez, o Real Seminário tinha, como primeiro objetivo, fornecer uma sólida formação musical aos jovens músicos portugueses. O terramoto de 1755 não só destruiu o edifício como a sua riquíssima biblioteca recheada de manuscritos de incalculável valor musical e patrimonial”, salienta a nota.

Para mais informações e compra de bilhetes, consulte o site do Teatro de São Carlos

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