Ex 34, 29-35 / Slm 98 (99), 5-7.9 / Mt 13, 44-46
Foi vender tudo quanto possuía... (Evang.)
Se o leitor ler esta passagem assim: "tenho de me desapegar de tudo o que desagrada a Deus", fica triste, desanimado, etc. Porque, normalmente, essas coisas são aquelas de que mais gostamos. Mas repare que a passagem diz: "ficou todo contente". Se o leitor vir por dentro/sentir/perceber com o coração as vantagens da união com Deus, então encara as renúncias como um desportista encara os sacrifícios para ganhar uma medalha. Até lá, vai ser um infeliz ou, na melhor das hipóteses, um meias-tintas.
quarta-feira, 31 de julho de 2019
terça-feira, 30 de julho de 2019
MEDITAÇÃO DIÁRIA Ter, 30 – Semana XVll do Tempo Comum
Ex 33, 7-11; 34, 5b-9.28 / Slm 102 (103), 6-11 / Mt 13, 36-43
O joio é apanhado e queimado. (Evang.)
Cabe-nos tentar que o joio se converta. Aqui há uns dias, comecei a ver que uma pessoa estava a ser muito agressiva comigo. Perguntei-me: "Mas o que é que eu lhe terei feito? Será que eu também estou a ser agressivo com ela?" Cheguei à conclusão que, se não estava a ser exatamente agressivo, estava a ser intempestivo. Passei a falar-lhe com muita suavidade e a pessoa mudou. A pessoa não era o joio, mas acho que o leitor percebeu a ideia. Às vezes, somos nós que provocamos o nascimento do joio nos outros.
domingo, 28 de julho de 2019
MEDITAÇÃO DIÁRIA Dom, 28 – Domingo XVII do Tempo Comum – Ano C
Gn 18, 20-32 / Slm 137 (138), 1-3.6-8 / Cl 2, 12-14 / Lc 11, 1-13
É comovedor o diálogo entre Abraão e Deus, procurando salvar a cidade de Sodoma da destruição, devido aos vícios perversos que nela abundavam. Abraão intercede, esforçando-se por convencer a Deus de que um pequeno punhado de justos pode salvar toda uma grande cidade, por mais pecados que nela se cometam. Deus aceitou a razões apresentadas por Abraão. É a justa imagem do verdadeiro Deus que adoramos, que está mais interessado pelo nosso bem, mais ainda que nós mesmos. Como diz Santo Agostinho, "a oração é a força do homem e a fraqueza de Deus".
Por vezes, damos demasiada importância a relatar os vícios e escândalos que abundam num grupo, numa cidade, numa nação. Melhor será investir na melhoria de cada um de nós, pois se formos melhores salvaremos a nossa família, comunidade, nação.
S. Paulo sublinha que Deus perdoa a sério, reduzindo a zero as nossas dívidas para com Ele: "Anulou o documento da nossa dívida, com as suas disposições contra nós; suprimiu-o, cravando-o na cruz". Ou seja, as dívidas, que nós deveríamos pagar pelos nossos pecados, pagou-as Ele com o preço elevadíssimo da sua cruz. Somos uns privilegiados por ter como Senhor a Jesus Cristo que, generosissimamente, salda todas as nossas dívidas.
S. Lucas insiste muito no tema da oração, apresentando-nos sete vezes Jesus a rezar. Aliás, porque os discípulos viram Jesus a rezar é que Lhe pediram para os ensinar a rezar. Além disso, recordam que João Batista ensinava os seus seguidores a rezar. A força do exemplo é a mais convincente.
Jesus ensina-nos a tratar o seu Pai como sendo também o nosso Pai, porque de facto o é, não por nosso mérito, mas por pura graça. A palavra original usada por Cristo é "Abba", Paizinho, o termo familiar com que as crianças tratam o seu pai. Devemos estar eternamente agradecidos por termos acesso direto a Deus, sempre e a toda a hora, num clima de intimidade familiar. Cristo excedeu-Se ao ensinar-nos a rezar assim.
O Evangelho apresenta-nos a história de alguém que, às tantas da madrugada, importuna um seu amigo para que lhe empreste uns pães, a fim de matar a fome a um seu hóspede que chegou tarde. Assim nos recomenda para usarmos este modo de proceder com Deus na oração. Cristo desafia-nos a importunar a Deus, porque nos ama desmedidamente e terá todo o gosto em nos atender. Que maravilhosa notícia que Cristo nos dá sobre o seu Pai e Pai nosso!
sábado, 27 de julho de 2019
MEDITAÇÃO DIÁRIA Sáb, 27 – Semana XVl do Tempo Comum
Ex 24, 3-8 / Slm 49 (50), 1-2.5-6.14-15 / Mt 13, 24-30
Enquanto todos dormiam, veio o inimigo... (Evang.)
A propaganda dos valores anticatólicos entra-nos todos os dias pela televisão, que não dá relevo à doutrina da Igreja porque esta não gera as audiências que normalmente vão ao rubro com programas que passam contravalores. (Há exceções.) A máquina de difusão da Igreja é muito mais pequena. É responsabilidade das pessoas informarem-se, integrarem movimentos, frequentarem catequeses de adultos, comprarem as encíclicas do Papa, etc., e dos sacerdotes doutrinarem. Rezemos por esta intenção.
quarta-feira, 24 de julho de 2019
MEDITAÇÃO DIÁRIA Qua, 24 – Semana XVl do Tempo Comum
Ex 16, 1-5.9-15 / Slm 77 (78), 18-19.23-28 / Mt 13, 1-9
Vieram as aves e comeram-nas. (Evang.)
Uma maneira de irmos absorvendo as sementes é meditarmos o Evangelho ou outro livro da Bíblia e pedirmos ao Espírito Santo que nos ajude a ver os valores em causa. Depois, ver se já assimilámos essa semente. Depois, ver como é que vamos passar à prática. Ou continuar o bom trabalho. O leitor podia fazer isso hoje…
sábado, 6 de julho de 2019
MEDITAÇÃO DIÁRIA Sáb, 6 – Semana XIII do Tempo Comum / 1º Sábado
Gen 27, 1-5.15-29 / Slm 134 (135), 1-6 / Mt 9, 14-17
Louvai-O, (…) vós que estais no templo do Senhor. (Salmo)
Quem é que está no templo do Senhor? Os pecadores. Os que vão pedir a salvação. É bom termos a consciência que somos pecadores. Mas há pessoas que dizem "eu sou um pobre pecador" e fazem disso uma graça. Sentir-se pecador, o que é diferente de dizer-se pecador, é o primeiro degrau da conversão. Depois há que subir o próximo degrau, que é começarmos a arrepiar caminho com a força de Deus. Hoje, o leitor peça a graça de se sentir pecador.
quarta-feira, 3 de julho de 2019
MEDITAÇÃO DIÁRIA Qua, 3 – S. Tomé, Apóstolo (Festa)
É firme a sua misericórdia para connosco. (Salmo)
Imaginemos que a misericórdia de Deus não era firme. Que dependia de alguma conjunção astral. Ou que não nos redimia, mas nos mandava para seres com vidas inferiores, como o hinduísmo acredita. Mas Deus perdoa todos os nossos pecados desde que nós nos viremos para Ele. O nosso Deus é perfeito. É absolutamente firme. É nisso que a nossa alma pode descansar. Mas isso não quer dizer que possamos parar. A nossa alma é dinâmica.
terça-feira, 2 de julho de 2019
MEDITAÇÃO DIÁRIA Ter, 2 – Semana XIII do Tempo Comum
Gen 19, 15-29 / Slm 25 (26), 2-3.9-12 / Mt 8, 23-27
Os Anjos do Senhor que se tinham hospedado em casa de Lot insistiram com ele… (1ª Leit.)
Os Anjos do Senhor salvaram Lot e a sua família. Os anjos têm uma função protetora na nossa vida, nos nossos caminhos, nas nossas viagens (também temos Nossa Senhora da Estrada), são mensageiros de Deus e combatem o demónio que o nosso Papa diz tanto que é preciso combater. O leitor tem devoção ao seu anjo da guarda ou a outros anjos? Experimente falar com ele(s) e pedir-lhe(s) a sua proteção.
segunda-feira, 1 de julho de 2019
Por que julho é o mês do Preciosíssimo Sangue de Cristo?
Conheça as origens dessa devoção
Existe uma devoção particular na Igreja Católica que está ligada à Paixão de Jesus Cristo: é a honra do seu Precioso Sangue.Trata-se de um reconhecimento do sacrifício de Jesus e como ele derramou seu sangue para a salvação da humanidade. Além disso, este sangue é feito presente através do dom da Eucaristia e é algo que podemos comungar na Missa, juntamente com o corpo de Cristo, sob a aparência de pão e vinho.
Com o passar do tempo, a Igreja desenvolveu várias festas do Preciosíssimo Sangue, mas foi no século 19 que uma festa universal foi estabelecida.
Durante a Primeira Guerra Italiana pela Independência, em 1849, o Papa Pio IX foi para o exílio em Gaeta. Ele estava com Don Giovanni Merlini, terceiro superior geral dos Padres do Preciosíssimo Sangue.
Enquanto a guerra ainda estava em fúria, Merlini sugeriu ao Papa Pio IX que ele criasse uma festa universal ao Precioso Sangue para implorar a ajuda celestial de Deus para acabar com a guerra e trazer a paz a Roma. Pio IX, posteriormente, fez uma declaração em 30 de junho de 1849 que ele pretendia criar uma festa em honra ao Precioso Sangue. A guerra logo terminou e ele retornou a Roma pouco depois.
Em 10 de agosto, ele oficializou e proclamou que o primeiro domingo de julho seria dedicado ao Preciosíssimo Sangue de Jesus Cristo. Mais tarde, o Papa Pio X atribuiu o dia 1º de julho como a data fixa dessa celebração.
Depois do Vaticano II, a festa foi removida do calendário, mas uma Missa votiva em honra do Preciosíssimo Sangue foi estabelecida e pode ser celebrada no mês de julho (assim como na maioria dos outros meses do ano).
Por estas razões, todo o mês de julho é tradicionalmente dedicado ao Preciosíssimo Sangue, e os católicos são encorajados a meditar sobre o profundo sacrifício de Jesus e o derramamento de seu sangue para a humanidade.
Abaixo está a oração de abertura da Missa votiva, bem como uma oração adicional que pode ser usada como meditação pessoal ou oração durante o mês de julho:
“Ó Deus, que pelo Precioso Sangue do teu Filho Unigênito redimiu o mundo inteiro, preserva em nós o trabalho de tua misericórdia, para que, sempre honrando o mistério da nossa salvação, possamos merecer obter bons frutos. Por nosso senhor Jesus Cristo, teu filho, que vive e reina na unidade do Espírito Santo, um só Deus, para todo o sempre. Amém.”
“Admitidos à vossa mesa sagrada, ó Senhor, com alegria extraímos água das fontes do Salvador: que o vosso sangue, pedimos a vós, torne dentro de nós uma fonte de água que salta para a vida eterna. Amém.”
Leia tmbém:
Ladainha do Preciosíssimo Sangue de Cristo
MEDITAÇÃO DIÁRIA Seg, 1 – Semana XIII do Tempo Comum
Gen 18, 16-33 / Slm 102 (103), 1-4.8-11 / Mt 8, 18-22
Segue-Me e deixa que os mortos sepultem os seus mortos. (Evang.)
Jesus queria dizer que é mais importante que tudo. Isto (também) se aplica ao tempo que Lhe damos. Rezar é bom. É muito bom, mas temos de experimentar e criar um hábito. Às vezes podemos rezar com a família toda. Isso não tira a nossa oração individual. Ou podemos rezar no carro. Mas também é importante que, pelo menos às vezes, rezemos com tranquilidade para podermos ouvir a Deus. O leitor reze ao Espírito Santo para que Ele o guie em "como rezar".
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