– O diretor da Pastoral da Cultura da diocese do Porto qualifica de “memorável” o colóquio ‘Ver o invisível e dizer o indizível’, que na sexta-feira reuniu em Serralves um cineasta, dois escritores, um arquiteto e um teólogo.
A “iniciativa pioneira e arriscada” realizada no museu de arte contemporânea portuense marcou mais uma etapa no trabalho que a Igreja Católica tem vindo a desenvolver com artistas do Porto em torno da arte e do sagrado”, explica Joaquim Azevedo em texto publicado hoje no site do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.
Perante um auditório “quase cheio” decorreram duas mesas redondas: na primeira tomaram parte o poeta Jaime Rocha e o teólogo João Duque, que substituiu o previamente anunciado pintor Júlio Pomar.
No segundo painel participaram o arquiteto Siza Vieira, o escritor Valter Hugo Mãe e o realizador Manoel de Oliveira, “uma das surpresas” da tarde.
“O cinema é a expressão do dizível, a música mostra o invisível. O invisível, para mim, são os sentimentos. É a alma, o nosso espírito. É por ai que a gente vive, pelo invisível”, afirmou o cineasta de 103 anos que a Igreja Católica distinguiu em 2007 com o Prémio Árvore da Vida – Padre Manuel Antunes.
(mais inf. e fotos em pastural da cultura: http://www.snpcultura.org/vimos_o_invisivel_dissemos_o_indizivel.html )
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