Amigos
de peito, amigos na vida e na morte
«É fácil evocar a amizade de Cristo
para com os seus discípulos, chamados «amigos», e não «servos» (Jo 15,14-15).
Poderíamos apresentar outros exemplos históricos de amizade, a partir do já
mencionado vínculo de Paulo a Timóteo, a Tito, a Filémon e aos Filipenses, para
passar através da relação entre São Francisco e Santa Clara, entre São Jerónimo
e Santa Paula e Eustóquio, entre São Francisco de Sales e Santa Joana Frémiot de
Chantal, acrescentando ainda a amizade entre Hans Urs von Balthasar e Adrienne
von Speyr, exemplos em que também é significativa a complementaridade dos dois
sexos. Contudo, embora tenha uma componente sentimental, a amizade ultrapassa a
sexualidade e o eros; supera o utilitarismo e o interesse, e instala-se no campo
da livre doação, da comunhão e da intimidade de vida e de experiência.»
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