Dormir em
mosteiros (III): Carmelo de Bande |
IMAGENS |
Dizem os filólogos que Bande significa lugar de
passagem. Mas aqui apetece ficar, entre o pequeno bosque de choupos, os terrenos
cultivados ou o pomar com uma enorme diversidade de árvores de fruto. E falar de
apetite não é despropositado neste mosteiro: «Deus é a eternidade constante, mas
a eternidade não é algo estático, é uma novidade que cumula todo o desejo».
Cheira ainda a novo, o edifício – mesmo se leva já uma década neste lugar, uma
aldeia do concelho de Paços de Ferreira. No resto do espaço, vê-se que foi obra
dar ao sítio o aspeto que ele tem hoje. Plantar árvores, cultivar a horta,
humanizar o lugar. Dar beleza aos caminhos, com um jardim de oliveiras e
cerejeiras, noivas-da-floresta e árvores de folha caduca, ervas aromáticas e
plantas medicinais, frutos silvestres e medronhos, morangos e framboesas. Talvez
seja também por isso que, veremos adiante, sorriem muito, estas irmãs.
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