A pessoa humana
está interligada com o seu ambiente cultural de tal modo que se qualquer ação
humana tem reflexos na cultura também é igualmente verdade que o desenvolvimento
harmonioso da pessoa e da sociedade dependem do seu contexto cultural. Daí a
importância que a Igreja dá à cultura na sua relação com o Evangelho. Já no
Concilio, no diálogo que este se propôs com o mundo atual, diz-se que «é próprio
da pessoa humana necessitar da cultura, isto é, de desenvolver os bens e valores
da natureza, para chegar a uma autêntica e plena realização. Por isso, sempre
que se trata da vida humana, natureza e cultura encontram-se intimamente
ligadas». Se existe o direito de ser respeitado no próprio caminho em busca da
verdade, há ainda antes a obrigação moral grave para cada um de procurar a
verdade e de aderir a ela, uma vez conhecida. Dada a desorientação da
consciência ética do homem, a recuperação da razão iluminada pela fé torna-se
num desafio que se levanta atualmente no campo social, económico, político e
científico, e exige o agir dos crentes.
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