«Aceitamos o outro, aceitamos que haja uma justa
variedade, que este seja diferente, que este pense de uma forma ou de outra –
mas na mesma fé pode pensar-se de forma diferente -, ou tendemos a uniformizar
tudo? A uniformidade mata a vida. A vida da Igreja é variedade, e quando
queremos colocar essa uniformidade sobre todos, matamos os dons do Espírito
Santo.» «Cada um de nós pode perguntar-se hoje: Como vivo na Igreja? Quando vou
à igreja, é como se estivesse no estádio, num jogo de futebol? É como se fosse ao cinema? Não, é outra coisa. Como é que eu vou à igreja? Como acolho os dons que
a Igreja me oferece, para crescer, para amadurecer como um cristão? Participo na
vida da comunidade ou vou à igreja e fecho-me nos meus problemas, isolando-me do
outro? Neste primeiro sentido, a Igreja é católica porque é a casa de todos.
Todos são filhos da Igreja e todos estão nessa casa.» Na audiência geral desta
quarta-feira, o papa explicou as implicações do termo “católico”, palavra de
origem grega que significa “universalidade”, “totalidade”. Excertos da
intervenção.
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