Na primeira grande celebração religiosa desta visita histórica a Cuba, Francisco destacou a importância de servir os outros, deixando de lado as questões ideológicas.
“Todos estamos chamados, por vocação cristã, ao serviço que serve e a ajudar-nos mutuamente a não cair nas tentações do ‘serviço que se serve’. Todos somos convidados, encorajados por Jesus a cuidar uns dos outros por amor.”
Este cuidar por amor, disse o Papa “não se reduz a uma atitude de servilismo; simplesmente põe, no centro do caso, o irmão”.
“O serviço fixa sempre o rosto do irmão, toca a sua carne, sente a sua proximidade e, em alguns casos, até ‘padece’ com ela e procura a sua promoção. Por isso, o serviço nunca é ideológico, dado que não servimos a ideias, mas a pessoas”, salientou Francisco na celebração realizada na Praça da Revolução.
O Papa convidou os cubanos e os povos de todo o mundo a “cuidar desta vocação” e a “cuidar e servir, de modo especial, a fragilidade dos vossos irmãos”.
“Não os descureis por causa de projectos que podem parecer sedutores, mas desinteressam-se do rosto de quem está ao teu lado. Não servimos a ideias, mas a pessoas”, referiu o Bispo de Roma nesta primeira visita a Cuba.
Francisco concluiu que a “importância dum povo, duma nação, a importância duma pessoa sempre se baseia no modo como serve a fragilidade dos seus irmãos. Nisto, encontramos um dos frutos da verdadeira humanidade. Quem não vive para servir, não serve para viver”.
O Papa lançou ainda um apelo à paz e reconciliação definitiva entre forças governamentais e os rebeldes da Colômbia.
“Que o sangue derramado por milhares de inocentes, durante tantas décadas de conflito armado, unido ao sangue do Senhor Jesus Cristo na Cruz, sustente todos os esforços que se estão a fazer, inclusivamente nesta bela Ilha, para uma reconciliação definitiva”, declarou o Bispo de Roma, na Praça da Revolução, em Havana
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