Mal 3, 1-4 / Slm 23 (24), 7-10 / Heb 2, 14-18 / Lc 2, 22-40 ou 2, 22-32
Dia dos Consagrados / Dia da Universidade Católica Portuguesa
Celebramos hoje a apresentação de Jesus no templo e a purificação ritual de sua Mãe, cumprindo a lei, com a simplicidade dos humildes, sem requerer um estatuto de exceção para o próprio Senhor da lei e sua santíssima Mãe.
Esta festa remonta ao século IV, quando em Jerusalém se fazia a bênção dos círios. No século VII, estendeu-se a Roma e ao Ocidente. Na liturgia oriental esta celebração tem o nome de «Festa do Encontro», pois se comemora o primeiro encontro oficial de Jesus com o seu povo.
A carta aos Hebreus recorda-nos a realidade maravilhosa de Deus que, em Jesus Cristo, Se aproximou de nós, assumindo plenamente a nossa condição humana. Daqui vem a garantia de podermos ser compreendidos e ajudados por Deus: «uma vez que Ele próprio passou pela tentação e pelo sofrimento, pode agora socorrer os que são tentados». É um privilégio seguirmos um Deus tão comprometido com a nossa vida e felicidade, um Deus que nos compreende e serve, maximamente solidário com a nossa condição humana, frágil e limitada.
O «Senhor do universo», cheio de poder e glória, de que nos fala o profeta Malaquias, aparece-nos no templo na fragilidade de um menino. Os pais, cumprindo a lei judaica, apresentam Jesus no templo, pois todos os primogénitos devem ser oferecidos ao Senhor. O velho Simeão e a profetisa Ana têm a experiência extremamente consoladora ao descobrirem naquele menino o Messias salvador, esperado há séculos.
Simeão louva a Deus porque «os meus olhos viram a vossa salvação, que pusestes ao alcance de todos os povos: luz para se revelar às nações e glória de Israel, vosso povo». O próprio Cristo Se definiu como luz: «Eu sou a luz do mundo. Quem Me segue não anda nas trevas, mas terá a luz da vida». Neste dia se celebra especialmente «Nossa Senhora das Candeias» ou «Nossa Senhora da Luz», como sendo a Mãe de Cristo, luz do mundo.
Este é também o «Dia do Consagrado», dos irmãos e irmãs que, em castidade pobreza e obediência, se consagraram a Cristo na Vida Religiosa, num Instituto Secular ou numa Sociedade de Vida Apostólica. Agradecemos o seu testemunho de radicalidade e pedimos a graça da fidelidade na sua entrega generosa.
No primeiro domingo de fevereiro, celebramos o «Dia da Universidade Católica Portuguesa», notável instituição cultural da Igreja em Portugal, que presta um prestigioso serviço a todos os cidadãos e espera o nosso apoio e a nossa oração.
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