A
perda de sentido, significado e transcendência das festas religiosas
Por
esta altura, um pouco por todo o país, surgem, com toda a pujança, as festas
patronais. São manifestações cheias de valores: dos artísticos aos conviviais,
dos económicos aos espirituais. Mas nem tudo é ouro de lei. Cristãmente, a festa
é a experiência dos acontecimentos nos quais Deus realiza e manifesta a
salvação. Se lhe retirarmos esta dimensão, ficamos com um monstro nos braços. O
que está largamente a acontecer. Em grande parte porque autarquias e comissões
autonomeadas, a quem só interessa o folguedo, operaram uma tal metamorfose que
da festa cristã ficou apenas… o nome do santo. Na melhor das hipóteses! E são
hoje as “festas do Concelho” ou a “Romaria de qualquer coisa”.
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