Cardeal-patriarca abençoou mais de 100 cônjuges nas suas bodas de casamento
Mucifal - Colares - Sintra |
Lisboa, 18 mai 2015 (Ecclesia) – O cardeal-patriarca de Lisboa destacou este domingo em Sintra o testemunho dos casais que hoje, quando “há quem duvide”, mostram que “o projeto cristão de matrimónio e família é possível”.
Em declarações à Agência ECCLESIA, durante a festa diocesana das famílias, D. Manuel Clemente frisou que “cada uma das famílias” presentes, nomeadamente as que no dia celebravam 10, 25, 50, 60 ou mais anos de matrimónio, são “um grande alento” para a Igreja.
Homens e mulheres que “vivem no mundo de todas as outras”, que convivem “com certeza” com “todos os problemas que a todos atingem”, e no entanto permanecem juntos, salientou.
Promovida pelo Setor da Pastoral Familiar do Patriarcado de Lisboa, em parceria com a Vigararia de Sintra, a Festa da Família 2015 levou ao Mucifal, em Colares, centenas de participantes.
Destaque para os mais de 100 casais que foram abençoados por D. Manuel Clemente nas suas bodas matrimoniais, os mais velhos com 63 anos de ligação.
Na eucaristia do encontro, D. Manuel Clemente sustentou que “a família cristã, a começar pelo casal cristão na entrega mútua, é uma indispensável escola de Deus”.
“Com Jesus Cristo”, que se doou na cruz, “aprendemos que o amor é não o afeto mais ou menos passageiro, porque isso faz parte da nossa natureza humana, gostarmos do que é bonito, do que é agradável”.
“Atração, afeto, amor em Jesus Cristo significa vida da
da, partilhada inteiramente mesmo quando é difícil sê-lo, porque aí é que nos implica totalmente”, acrescentou o cardeal-patriarca de Lisboa.
Numa época em que reina “a confusão” à volta do significado e do modelo de família, D. Manuel Clemente considera que os casais cristãos que levam por diante o seu projeto de vida mostram verdadeiramente o que “é o sacramento” do matrimónio cristão, “porque um amor assim só se consegue com a graça de Cristo”.
“Por isso quem se casa, que se case no Senhor” e “não separe o homem o que Deus uniu”, afirmou o também presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, ressalvando no entanto que a intenção “não é julgar ninguém”.
“Na vida de cada um estas coisas acontecem como acontecem, só Deus sabe, mas é muito bonito verificar que, com a graça de Cristo, é possível”, reforçou.
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