Sacerdote madeirense foi nomeado arcebispo e vai tomar posse a 1 de setembro
Pe. José Tolentino Mendonça |
A tomada de posse está marcada para 1 de setembro, anuncia um comunicado da sala de imprensa da Santa Sé; simbolicamente, o futuro arcebispo recebeu a antiga sede episcopal de Suava, no norte de África.
O padre e poeta madeirense, vice-reitor da UCP, orientou este ano o retiro de Quaresma do Papa Francisco e seus mais diretos colaboradores, entre 18 e 23 de fevereiro em Ariccia, localidade nos arredores de Roma.
D. José Tolentino Mendonça nasceu em Machico (Arquipélago da Madeira) em 1965 e foi ordenado padre em 1990; é doutorado em Teologia Bíblica.
Biblista, investigador, poeta e ensaísta, Tolentino Mendonça foi condecorado com o grau de Comendador da Ordem de Sant’lago da Espada por Aníbal Cavaco Silva, presidente da República, em 2015.
O responsável português sucede no cargo de arquivista do Arquivo Secreto do Vaticano e bibliotecário da Biblioteca Apostólica o arcebispo Jean-Louis Bruguès.
O Arquivo Secreto do Vaticano conserva “os documentos relativos ao governo da Igreja, para antes de tudo estarem à disposição da Santa Sé e da Cúria no desempenho do próprio trabalho, e para que depois, por concessão pontifícia, possam representar para todos os estudiosos de história fontes de conhecimento, mesmo profano, daquelas regiões que há séculos estão intimamente ligadas com a vida da Igreja”.
A Biblioteca Apostólica do Vaticano apresenta-se como “instrumento da Igreja para o desenvolvimento, a conservação e a divulgação da cultura” e foi constituída pelos Papas, nas suas várias secções oferece “tesouros riquíssimos de ciência e de arte aos estudiosos que investigam a verdade”.
O novo arcebispo português, consultor do Conselho Pontifício da Cultura (Santa Sé) foi reitor do Pontifício Colégio Português, em Roma, e era diretor da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa; foi ainda diretor do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, da Igreja Católica em Portugal.
A nota biográfica divulgada hoje pelo Vaticano destaca os “numerosos volumes e artigos de âmbito teológico e exegético, além de várias obras poéticas”.
OC
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