As divindades pagãs costumavam mostrar o seu poder de um modo espetacular, a fim de que todos tivessem medo e respeitassem a sua pretensa força divina. O profeta Elias, nove séculos antes de Cristo, aguarda a manifestação do Senhor, no monte Horeb. Mas o Senhor não Se manifestou por sinais aparatosos de grande efeito: vento tempestuoso, terramoto, fogo abrasador. Deus manifestou-Se por uma ligeira brisa. Não é verdade que, tantas vezes, é deste modo que Deus omnipotente Se revela, sem pompa nem circunstância, mas com discrição e simplicidade? Precisamos de apurar a nossa atenção e discernimento para aproveitarmos as manifestações de Deus, em nós, nos outros, na Igreja e na história.
São Paulo, perante os seus irmãos judeus que rejeitavam aceitar a boa nova de Cristo, exprime a sua profunda tristeza. Mais, transbordando zelo apostólico, deseja ser ele o rejeitado da glória da adoção filial, em favor da salvação dos seus irmãos. Desejar o bem para as outras pessoas, mesmo discordando do seu modo de proceder, é um maravilhoso fruto da graça de Deus em nós.
Encontramos no Evangelho Jesus a despedir a multidão que O seguia, para ir rezar. É uma arte que temos a aprender de Jesus. No meio de todas as nossas atividades que nos dispersam, precisamos de saber «despedir a multidão» de preocupações, coisas a fazer, ruídos e correrias.
No mar inseguro de tudo o que vai acontecendo, em que temos a sensação de perder o chão que nos dá segurança e estabilidade, precisamos de recorrer à força que nos vem de Deus, ouvindo as palavras de Jesus, como Pedro: «Tende confiança. Sou Eu. Não temais». É inglória a pretensão de caminhar tranquilos sobre as águas do mar das dificuldades e problemas. Só dando a mão e o coração a Cristo encontraremos a segurança desejada.
OFERECIMENTO DAS OBRAS DO DIA
Ofereço-Vos, ó meu Deus,
em união com o santíssimo Coração de Jesus
e por meio do Coração Imaculado de Maria,
as orações, os trabalhos, as alegrias e os sofrimentos deste dia,
em reparação de todas as ofensas e por todas as intenções
pelas quais o mesmo divino Coração está continuamente intercedendo
e sacrificando-se nos nossos altares.
Eu Vo-los ofereço, de modo particular,
pelas intenções do Apostolado da Oração neste mês e neste dia.
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