domingo, 21 de abril de 2019

MEDITAÇÃO DIÁRIA Dom, 21 – Páscoa da Ressurreição do Senhor (Solenidade) – Ano C

At 10, 34a.37-43 / Slm 117 (118), 1-2.16ab.17.22-23 / Cl 3, 1-4 / Jo 20, 1-9

Celebrar a Páscoa é um dever e privilégio de todo o cristão. Somos seguidores de Cristo que morreu e que venceu a morte, ressuscitando glorioso. «Este é o dia que o Senhor fez. Nele exultemos e nos alegremos».

Na leitura dos Atos dos Apóstolos, encontramos Pedro a fazer um dos seus oito discursos contidos neste livro. É uma das catequeses feitas nas primeiras comunidades cristãs, neste caso em Cesareia, na casa do centurião Cornélio, apresentando Cristo «que passou fazendo o bem», realizando sinais e milagres que atestam que «Deus estava com Ele». Para que fique claro que não se trata de um personagem imaginário, apresenta dados concretos da vida de Cristo, dos quais Pedro é testemunha direta, pois até «comemos e bebemos com Ele depois de ter ressuscitado dos mortos».

A cada um de nós cabe a missão de ser testemunha de Cristo ressuscitado e vivo na sua Igreja, hoje, nas nossas comunidades e no nosso coração.

São Paulo exorta os cristãos de Colossos a viverem a vida nova que receberam no batismo. Este não pode ser apenas um ritual, mas tem de manifestar-se num novo estilo de vida, unidos a Cristo ressuscitado.

No Evangelho encontramos o dinamismo das testemunhas da ressurreição de Cristo. Maria Madalena vai ao sepulcro com a devoção de encontrar o corpo morto do Senhor. Não o encontrando, torna-se uma missionária da ressurreição de Cristo e corre a chamar Pedro e João. Ambos se apressam para chegar ao sepulcro. João, chegando primeiro, tem a delicadeza de dar a primazia da entrada a Pedro. «Viu e acreditou»: seguramente que a sua fé foi muito para além do que viu, pois viu somente um sepulcro vazio. Ou seja, soube ver, através do sinal da ausência do corpo de Cristo, o significado da sua real ressurreição. João, com discrição, para não dizer o seu nome, fala de «o discípulo que Jesus amava». Não se trata de um pretensiosismo, de se julgar mais que os outros. Transmite a sua vivência: define-se como alguém que Cristo muito ama. Assim também cada um de nós, com humildade, nos devemos definir como alguém muito amado do Senhor Jesus, que morreu e ressuscitou por nós. 

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