«Oito anos
depois posso dizer que o Senhor me guiou, foi-me próximo, pude sentir a sua
presença todos os dias. Foi uma parte do caminho da Igreja, que teve momentos de
alegria e luz, mas também momentos difíceis; senti-me como São Pedro com os
Apóstolos na barca sobre o Mar da Galileia: o Senhor deu-nos muitos dias de sol
e brisa leve, dias em que a pesca foi abundante; houve também momentos em que as
águas eram agitadas e o vento contrário, como em toda a história da Igreja, e o
Senhor parecia dormir. Mas eu sempre soube que o Senhor está naquele barca, e
sempre soube que a barca da Igreja não é minha, não é nossa, mas dEle. E o
Senhor não a deixa afundar; é Ele que a conduz, certamente através dos homens
que escolheu, porque assim o quis. Esta foi e é uma certeza, que nada pode
obscurecer. E é por isso que hoje o meu coração está cheio de gratidão a Deus
porque nunca fez faltar a toda a Igreja, e também a mim, a sua consolação, a sua
luz, o seu amor.» O texto da última audiência de Bento XVI.
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