«Amados
irmãos e irmãs, depois do grande papa João Paulo II, os senhores cardeais
elegeram-me, simples e humilde trabalhador na vinha do Senhor. Consola-me saber
que o Senhor sabe trabalhar e agir também com instrumentos insuficientes. E,
sobretudo, recomendo-me às vossas orações. Na alegria do Senhor Ressuscitado,
confiantes na sua ajuda permanente, vamos em frente. O Senhor ajudar-nos-á.
Maria, sua Mãe Santíssima, está connosco. Obrigado!» Estas foram as primeiras
palavras proferidas por Bento XVI a 19 de abril de 2005 aos milhares de fiéis
reunidos na Praça de S. Pedro, no Vaticano, pouco depois da eleição para
sucessor de João Paulo II. Desde então até hoje, 11 de fevereiro, Dia Mundial do
Doente e memória litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes, data escolhida por Bento
XVI para anunciar a resignação, apresentamos alguns dos acontecimentos mais
significativos de um pontificado em que proclamou 44 novos santos.
Como se elege o papa | IMAGENS |
Após a renúncia de Bento XVI, com efeito a partir de 28 de
fevereiro, segue-se a eleição do novo papa que, provavelmente, acontecerá em
março. Apresentamos seguidamente as etapas principais do processo. A eleição
ocorre durante o conclave, palavra que advém do latim “fechado à chave” para
indicar a clausura a que os cardeais eleitores estão sujeitos para evitar o
contacto com o exterior. Na Capela Sistina, onde decorre o escrutínio, o último
Cardeal Diácono fecha a porta por dentro quando saem todos aqueles que não têm
direito a participar na votação. A eleição do novo papa ocorre quando são
obtidos dois terços dos votos dos eleitores presentes. A partir do 34.º
escrutínio procede-se à votação entre os dois cardeais mais votados no último
escrutínio, que deixam de poder exercer o direito de voto.
Sem comentários:
Enviar um comentário