Afinal, o que nos narra a presépio que encontramos aqui e ali
nas praças ou nas igrejas, ou aquele que nós próprios construímos nas nossas
casas? O nascimento de uma criança de um casal pobre, uma família em viagem,
para a qual não havia lugar nem sequer na estalagem. Todavia, àquela gruta,
àquele recém-nascido chegam muitos pobres: pastores, donas de casa, habitantes
dos povoados, e chegam com presentes para o menino pobre, enfaixado, que tem por
berço uma manjedoura de estrebaria. É portanto o presépio que nos convida a
fazer o mesmo. Se gostamos de o ver, se o construímos para estar em festa, então
que se refaça o mesmo movimento: ir ao encontro de quem precisa e gratuitamente
dar a quem não pode retribuir. E para os cristãos, o presépio torna-se profecia.
Aquela criança na manjedoura, com efeito, também disse, como Messias e Juiz:
«Tudo o que tiverdes feito a um destes pobres que são meus e vossos irmãos, a
mim o fizestes».
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