(Lusa) |
Nápoles, Itália, 21 mar 2015 (Ecclesia) - O Papa Francisco iniciou hoje a sua visita de nove horas a Nápoles, após uma Passagem por Pompeia, condenando a ação da máfia e exibindo a sua preocupação com o desemprego.
"Quem segue voluntariamente o caminho do mal rouba um bocado de esperança, pode ganhar alguma coisinha, mas rouba a esperança a si próprio, aos outros, à sociedade. O caminho do mal é um caminho que tira sempre a esperança, também à gente honesta e trabalhadora", Disse, perante milhares de pessoas reunidas no bairro de Scampia, dos subúrbios da Cidade italiana.
O encontro começou com vários testemunhos, incluindo o de um trabalhador, Que o Papa comentou, lembrando os números do desemprego juvenil.
"Grave isto é, o que faz um jovem sem trabalho, que futuro tem, que caminho escolhe? Isto é uma responsabilidade, não só da cidade ou do país mas também do Mundo. Porque? Porque há hum Sistema económico que descarta as PESSOAS ", alertou.
Retomando uma reflexão que tem acompanhado o atual pontificado, Francisco recordou a importância de poder "levar o pão para casa, ganha-lo", como forma de manter a "dignidade".
"Esta falta de trabalho rouba-nos a Dignidade. TEMOS de lutar contra isto, TEMOS de defensor dignidade dos cidadãos, dos homens, das mulheres e dos jovens. Este é o teatro do nosso tempo", declarou, na Cidade do sul da Itália.
Francisco entrou em Diálogo com a multidão para perguntar se os imigrantes eram "seres humanos de segunda classe" e questionou de novo a exploração dos trabalhadores, ameaçados pelo desemprego.
"Isto chama-se escravidão, isto chama-se exploração, isto não é humano, isto não é Cristão", lamentou.
O Papa alertou para como várias formas de corrupção, que "fede", como os animais em decomposição, convidando todos a seguir pelo caminho do bem, promovendo uma "limpeza da Cidade, da sociedade".
OC
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