quinta-feira, 2 de maio de 2013

Jesus e o trabalho
As parábolas transmitem uma impressão particularmente instrutiva dos múltiplos mundos de trabalho e dos diferentes contextos de vida dos contemporâneos de Jesus. Na sua diversidade situacional, revelam que o trabalho, aos olhos de Jesus, constitui uma evidente missão; no seu mundo de trabalho, o homem é percebido com todos os seus talentos e riqueza de ideias. A Jesus não interessa o estatuto social de alguém ou o valor da sua atividade, por isso ele pode falar muito naturalmente de um servo ou de um senhor, de um proprietário ou de um criado, de um rei ou do seu exército. Jesus vem ele próprio do mundo do trabalho e, durante a sua atividade pública, insere-se conscientemente no mundo do homem trabalhador. Dá assim a entender que confirma o mundo com as suas condições de vida e que vê no trabalho o elemento fundamental para a realização do mundo.

Textos do Concílio Vaticano II: direito ao trabalho, direitos dos trabalhadores
Tendo em conta as funções e produtividade de cada um, bem como a situação da empresa e o bem comum, o trabalho deve ser remunerado de maneira a dar ao homem a possibilidade de cultivar dignamente a própria vida material, social, cultural e espiritual e a dos seus. Dado que a atividade económica é, na maior parte dos casos, fruto do trabalho associado dos homens, é injusto e desumano organizá-la e dispô-la de tal modo que isso resulte em prejuízo para qualquer dos que trabalham.


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