sexta-feira, 17 de maio de 2013

Vaticano

Economia, pobreza, medo: papa faz o discurso mais crítico sobre sistema financeiro desde que foi eleito
O papa proferiu esta quinta-feira no Vaticano a intervenção mais vigorosa e crítica sobre questões sociais, políticas e económicos desde que foi eleito bispo de Roma, há pouco mais de dois meses. O «desequilíbrio» na distribuição dos rendimentos deve-se às «ideologias que promovem a autonomia absoluta dos mercados e a especulação financeira, negando assim o direito de controlo aos estados em ordem a proverem o bem comum», salientou. «A maior parte dos homens e mulheres do nosso tempo continua a viver em precariedade diária», o que implica «consequências psicológicas», como «o medo e o desespero», fenómenos que ocorrem também «nos países consideradas ricos». Este posicionamento perante o dinheiro, o poder e os mais pobres revelam «a recusa da ética» e também «de Deus», considerado nos meios «financeiros, económicos e políticos» como «perigoso» dado que «chama o homem à sua plena realização e à independência de todo o género de escravidão».

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