Pedimos-te
apenas o pão suficiente para hoje, o pão que chega para o dia a dia, como o maná
no deserto, não a ânsia de mais. É o desafio do monge: conheço mosteiros que
vivem assim, como aves e como lírios, diariamente dependentes do céu. Mas este
desafio é também para todos nós, cheios de coisas e temerosos do futuro.
Ocupar-se menos das coisas e mais da vida verdadeira, que é feita de
relacionamentos, conhecimento, liberdade, amor. Queres voar alto, como uma ave,
queres florir na vida como um lírio? Então deves desfazer-te dos pesos. Madre
Teresa de Calcutá costumava dizer: tudo o que não serve, pesa! Menos coisas e
mais coração: não uma renúncia, mas uma libertação. Das coisas, da “tralha” que
comanda os pensamentos. Procura o reino, ocupa-te da vida interior, procura a
paz para ti e para os outros, justiça para ti e para os outros, amor para ti e
para os outros.
Sem comentários:
Enviar um comentário