quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qui, 31 – S. João Bosco (Memória)

Hebr 10, 19-25 / Slm 23 (24), 1-6 / Mc 4, 21-25

Para nos estimularmos à caridade. (1ª Leit.)

É uma obra de caridade ajudarmo-nos uns aos outros a ter caridade. Por exemplo, não irritarmos o outro contribui para que o outro tenha caridade. Mas uma coisa que também contribui muito para o mesmo fim é o nosso bom humor. O leitor cuide do seu humor. Fomente o seu bom humor e ele transmitir-se-á à sua volta. Quer dizer, não ande ao sabor do seu humor. Tenha um humor evangélico. Hoje medite sobre isto.

Adoração ao SS.mo Sacramento

- SEXTA-FEIRA 01/02: 1ª do Mês - e Confissões na Igreja da Misericórdia às 18h15 seguido de Missa.

- SÁBADO: 1º do Mês - e Oração Mariana na Praia das Maçãs às 16h00 e Missa na Praia das Maçãs às 17h00.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Adoração ao SS.mo Sacramento

- QUINTA-FEIRA 31/01: Nas Azenhas do Mar às 21 h30

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qua, 30 – Semana III do Tempo Comum

Hebr 10, 11-18 / Slm 109 (110), 1-4 / Mc 4, 1-20

A ti pertence a realeza. (Salmo)

Mas o reino de Deus "não é deste mundo". Neste mundo, Deus era frágil, pequeno, humilde, manso. Temos de nos lembrar sempre – porque os nossos rituais envolvem Jesus com grande pompa e temos um Jesus humilde feito de ouro para trazer ao pescoço – que essas roupagens nos podem distrair da verdadeira pessoa de Jesus. A realeza de Deus não tem nada a ver com a realeza humana. É isto que tem de entrar bem na nossa cabeça.  

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Papa rejeita acabar com celibato dos sacerdotes

O papa rejeitou colocar em questão o celibato dos sacerdotes defendido pela Igreja católica romana, considerando, numa conferência de imprensa a bordo do avião em que viaja do Panamá para o Vaticano, que a situação não é opcional.

"Pessoalmente, acho que o celibato é um dom para a Igreja. Além disso, não concordo que seja permitido o celibato opcional. Não", afirmou o papa quando questionado sobre a possibilidade de os sacerdotes casarem e sobre a ordenação de homens casados.

Os católicos que seguem os ritos orientais do catolicismo admitem a ordenação de homens casados, desde que escolham entre o casamento e o celibato antes do diaconato, primeiro grau do sacerdócio que permite pregar, batizar e servir no altar. Situação que o papa rejeita.

"A minha decisão face ao celibato opcional antes do diaconato é 'não'. É a minha opinião pessoal", afirmou no regresso das Jornadas Mundiais da Juventude, que decorreram até domingo no Panamá.

"Posso parecer fechado sobre este assunto, mas não me sentiria bem a aparecer diante de Deus com essa decisão", justificou.

O papa argentino lembrou ainda uma frase do papa Paulo VI sobre o celibato ("Prefiro perder a vida do que mudar a lei do celibato"), acrescentando ser necessário repeti-la, já que é "uma frase corajosa", dita num "momento difícil, em 1968", quando se vivia um movimento de contestação estudantil um pouco por todo o mundo.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

MEDITAÇÃO DIÁRIA Seg, 28 – S. Tomás de Aquino (Memória)

Hebr 9, 15.24-28 / Slm 97 (98), 1.2-6 / Mc 3, 22-30

Quem blasfemar contra o Espírito Santo nunca terá perdão. (Evang.)

Com "blasfemar", Jesus quer dizer que as pessoas estavam a chamar espírito impuro ao Espírito Santo que O habitava. Não só não reconheciam Deus, como O tomavam por um espírito impuro. Ora, evidentemente que este pecado não tem perdão porque nem sequer se reconhece quem pode perdoar. Isto talvez não aconteça na vida do leitor, mas o leitor pode pedir ao Espírito Santo que o ilumine para reconhecer Deus nas ações do seu irmão.

domingo, 27 de janeiro de 2019

Agora é oficial: Próxima JMJ será em Portugal!

PANAMÁ, 27 Jan. 19 / 11:48 am (ACI).- A próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ) já tem confirmada a sua próxima sede, conforme foi anunciado pelo presidente do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, Cardeal Kevin Farrell, neste domingo, 27 de janeiro. Será em Lisboa, Portugal, em 2022.


“A próxima Jornada Mundial da Juventude será em Portugal”, assim o Cardeal Farrel fez o anúncio mais aguardado dos últimos dias, ao final da Missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Panamá 2019, no Campo São João Paulo II, o que foi acompanhado com alegria por parte dos peregrinos portugueses, que fizeram grande festa no Panamá.

Em sua saudação ao final da Santa Missa, o Papa Francisco afirmou:  Já foi anunciado o local da próxima Jornada Mundial da Juventude.  Peço-vos para não deixar resfriar o que vivestes nestes dias. Regressai às vossas paróquias e comunidades, às vossas famílias e aos vossos amigos, e transmiti esta experiência, para que outros possam vibrar com a força e o sonho que tendes em vós. Com Maria, continuai a dizer «sim» ao sonho que Deus semeou em vós”.

A JMJ foi criada por São João Paulo II e acontece a cada ano nas dioceses ao redor do mundo. Mas, a cada certo tempo, em um evento especial, congrega jovens de todo o mundo em uma cidade para celebrar a alegria da fé e compartilhar com o Papa.

A primeira Jornada Mundial da Juventude foi realizada em Roma (Itália), em 1985.

MEDITAÇÃO DIÁRIA Dom, 27 – Domingo III do Tempo Comum – Ano C

Ne 8, 2-6.8-10 / Slm 18 B (19), 8-10. 15 / 1 Cor 12, 12-30 / Lc 1, 1-4; 4, 14-21

A primeira leitura, do livro de Neemias, relata a tentativa de reorganização social e religiosa do povo de Israel, perante um clima de anarquia, passados já cerca de cem anos do regresso do exílio na Babilónia. O rei da Pérsia, Artaxerxes, de quem dependia a Palestina, envia a Jerusalém um sacerdote e escriba perito na Lei do Senhor, Esdras. Este deu ao povo como que um curso intensivo, apresentando de uma forma acessível o Livro da Lei: "diante de homens e mulheres e todos eram capazes de compreender".

Aqui encontramos um belo exemplo de tratar bem a Palavra de Deus, não improvisando, mas preparando tudo adequadamente, desde o lugar até ao modo como Esdras se dirigia ao povo, de forma compreensível, criando aceitação da palavra proclamada, que chegava mesmo à comoção das lágrimas.

Quando numa liturgia escutamos a Palavra de Deus, devemos ter a consciência de que, mais do que a leitura de um livro sagrado, estamos a ouvir a Deus que hoje nos fala.

S. Paulo, escrevendo aos cristãos de Corinto, que se debatiam com o problema de rivalidades a propósito dos dons e carismas de cada um, usa a imagem do corpo humano. A diversidade dos membros e órgãos é para aceitar na complementaridade, sem entrar em despiques, cada um autoelogiando-se e menosprezando os outros.

Numa comunidade todos somos importantes, de modo diverso cooperando para a perfeição do corpo comunitário. O bem ou o mal de um é partilhado por todos, como acentua S. Paulo: "Se um membro sofre, todos os membros sofrem com ele; se um membro é honrado, todos os membros se alegram com ele". É com estes sentimentos de estreita solidariedade que assim vivo na família, na paróquia, na comunidade, no grupo de trabalho? S. Lucas, no prólogo do seu Evangelho, expõe os critérios que segue na sua redação, esclarecendo que não pertence ao grupo dos que conheceram pessoalmente Jesus. Escreve pelo ano 80 depois de Cristo, quando a Boa Nova de Jesus já tinha sido anunciada largamente no Império Romano. Ele firma a autoridade do seu testemunho no contacto com os apóstolos e discípulos que conheceram Jesus, "depois de ter investigado cuidadosamente tudo desde as origens". S. Lucas dedica a sua obra a Teófilo, "para que tenhas conhecimento seguro do que te foi ensinado". É que, como diz o ditado, as palavras voam mas os escritos permanecem. Era costume dos autores clássicos dedicar um livro a quem o patrocinava, dado que os pergaminhos eram caros e tudo o que envolvia a feitura de uma obra era custoso: peles, trabalho dos calígrafos...

A cena descrita passa-se na sinagoga de Nazaré, a terra onde Jesus passou a maior parte da sua vida, precisamente ao sábado. Coube-Lhe fazer a leitura do profeta Isaías, em que o Messias é anunciado: "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres. Ele me enviou a proclamar a redenção aos cativos... e a proclamar o ano da graça do Senhor". Jesus, depois de Se sentar, na atitude do mestre que ensina a partir da sua cátedra, não faz comentários, mas anuncia que a profecia acabava de se cumprir.

Cabe-nos acolher a presença de Jesus na sua Igreja que, pela Palavra e pela Eucaristia, nos quer libertar de todas as cegueiras e prisões para vivermos na graça do Senhor, em clima jubilar.

sábado, 26 de janeiro de 2019

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sáb, 26 – S. Timóteo e S. Tito (Memória)

Hebr 9, 2-3.11-14 / Slm 46 (47), 2-3.6-9 / Mc 3, 20-21

Cristo… purificará a nossa consciência das obras mortas, para servirmos ao Deus vivo. (1ª Leit.)

O que serão as obras mortas? Naturalmente, obras sem vida, logo, que também não geram vida. Além disso, se permanecem, apodrecem e infetam o sítio onde estão, a consciência. Ora, é Deus que remove esses pesos mortos que espalham uma doença mortal. Mas temos de Lhe pedir essa graça. E depois colaborar com Ele. Podia ser a nossa oração de hoje…

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Porque é que na Missa o Sacerdote faz a homilia?

Neste vídeo, o seminarista Afonso Sousa responde-nos à questão

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sex, 25 – Conversão de S. Paulo, Apóstolo (Festa) | 8º Dia do Oitavário pela Unidade dos Cristãos

At 22, 3-16 ou 9, 1-22 / Slm 116 (117), 1-2 / Mc 16, 15-18

Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura. (Evang.)

Já ouvimos o Evangelho centenas de vezes. Resta-nos fazer da nossa vida uma pregação. E muitas vezes já o fazemos. Partilhamos o Evangelho com amigos, pertencemos a grupos de vida cristã ou a comunidades religiosas, partilhamos a Palavra em casa. Além disso, ajudamos, estamos ao dispor. (Estamos?) Resta-nos aquele bocadinho de nós que ainda não demos. Que podemos dar, porque também não devemos dar aquilo que não podemos. Hoje, o leitor faça esse discernimento.

- SEXTA-FEIRA dia 25: 4º Encontro de Liturgia:

“Missa-parte I”, em Rio de Mouro às 21h00, a saída de Colares para os que desejarem transporte será às 20h15, junto à Igreja Matriz.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qui, 24 – S. Francisco de Sales (Memória) | 7º Dia do Oitavário pela Unidade dos Cristãos

Hebr 7, 25 – 8, 6 / Slm 39 (40), 7-10.17 / Mc 3, 7-12

Abriste-me os ouvidos. (Salmo)

Hoje proponho-lhe que peça esta graça: que Deus lhe abra os ouvidos. Que lhe vá abrindo os ouvidos. Para que quer o leitor que Deus lhe abra os ouvidos? Pense nisso. Será para as leituras da Missa o tocarem mais? Será para, nas suas conversas, ser capaz de discernir a Palavra de Deus? Quantas vezes nos sentimos acarinhados pela nossa família, pelos nossos amigos. Isso não é o espelho de Deus? E quantas vezes não o fazemos? Isso também é uma manifestação de Deus que devemos "ouvir". O leitor medite sobre isso.  

JMJ 2019: D. Manuel Clemente, cardeal-patriarca de Lisboa

JMJ 2019: Cardeal-patriarca de Lisboa considera «fundamental» uma atitude de «escuta» dos jovens (c/vídeo e fotos)


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Patriarca de Lisboa convida jovens no Panamá ao 'sim' de Maria

O Cardeal-Patriarca de Lisboa fez esta manhã no Panamá uma catequese para os jovens peregrinos de língua portuguesa presentes na JMJ 2019. A catequese subordinada ao tema “Eis-me aqui”, foi proferida na Paróquia de Cristo Rei, numa igreja completamente cheia de jovens, na sua maior parte, provenientes do Brasil.

Nesta catequese, D. Manuel Clemente observou que “cada dia da nossa vida, é-nos feita a mesma proposta feita em Maria. Se dissermos como Maria 'eis-me aqui', Deus continua a sua presença entre nós”, salientou, apresentando o exemplo da resposta de Maria como proposta de vida para os jovens presentes.

As reflexões das catequeses têm por base o lema da 34.ª JMJ «Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua Palavra».

Assistiram, ainda, a esta catequese, os bispos D. Joaquim Mendes,  D. Manuel Felício e D. Nuno Almeida.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qua, 23 – Semana II do Tempo Comum | 6º Dia do Oitavário pela Unidade dos Cristãos

Hebr 7, 1-3.15-17 / Slm 109 (110), 1-4 / Mc 3, 1-6

Senta-te à minha direita até que Eu faça dos teus inimigos escabelo de teus pés. (Salmo)

Os nossos inimigos são os nossos pecados. Dos nossos pecados, e da luta que temos com eles, vamos tirando lições para o futuro. Vamo-nos conhecendo melhor e aprendendo a lutar. Lutar não tem de ser com força. Pode ser com habilidade, com inteligência. E perseverança. Temos de estar preparados para lutar durante muito tempo. Mas hoje o leitor agradeça a Deus as suas conquistas.

domingo, 20 de janeiro de 2019

Dom, 20 – Domingo II do Tempo Comum – Ano C | 3º Dia do Oitavário pela Unidade dos Cristãos

Is 62, 1-5 / Slm 95 (96), 1-3.7-10 / 1 Cor 12, 4-11 / Jo 2, 1-11

O profeta Isaías, falando em nome de Deus, relata o amor do Senhor pelo seu povo, apesar de todas as infidelidades e dos acontecimentos mais trágicos. Depois do cativeiro de Babilónia, os Israelitas regressam à sua terra, encontrando destruição e ruínas e profanada a cidade santa de Jerusalém.

Isaías usa aqui a imagem da vida conjugal: Deus é o esposo que ama a sua esposa, Israel. Apesar das suas infidelidades, promete-lhe um amor superlativo: "Serás coroa esplendorosa nas mãos do Senhor, diadema real nas mãos do teu Deus... Serás a predileta do Senhor". Deus nunca desiste de nos amar. Mesmo que Lhe voltemos as costas, Ele conserva sempre os braços abertos para nos acolher misericordiosa e festivamente.

S. Paulo, nesta passagem da sua 1.ª Carta aos cristãos de Corinto, dá-nos uma lição sobre os carismas ou dons que Deus nos concede para proveito comum. Havia contendas nesta comunidade, pois os carismas (termo que significa dom gratuito de Deus) eram aproveitados para sobressair, para afirmar o próprio valor, para competir.

Os dons que Deus nos dá não podem ser armas de combate contra alguém, não podem ser usados como pedestais para alguém ficar em plano superior aos outros. Os dons, os carismas são instrumentos de serviço, de ajuda fraterna, que devem criar unidade numa comunidade: "Há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos. Em cada um se manifestam os dons do Espírito para proveito comum".

No Evangelho, entramos numa festa de casamento, que tem uns convidados especiais: Maria, a Mãe de Jesus, o próprio Jesus e os seus discípulos. Surpresas complicadas e dissabores azedos podem acontecer em qualquer ocasião, mesmo numa festa solene. Neste caso, foi a falta de vinho. Faltar vinho numa festa é torná-la um funeral. Não faltou carne ou peixe ou qualquer alimento substancial. Mas a beleza de uma obra de arte está nos pormenores.

Maria interveio discretamente, como mãe atenta. Nada pede e muito menos impõe a seu Filho. Sugere delicadamente a Jesus: "Não têm vinho". E solicita aos serventes: "Fazei tudo o que Ele vos disser". É uma mensagem de Maria Mãe, que cada um de nós seus filhos deve ouvir cada dia.

Poderíamos pensar que Maria e Jesus estariam presentes na festa como controladores dos possíveis excessos, concretamente no uso do vinho. Mas não foi feito o antimilagre da transformação do vinho em água. Maria e Jesus arriscam na nossa felicidade. Assim estão também hoje na nossa vida. Jesus declarou: "Eu vim para que tenham vida e vida em abundância". Ele quer promover um clima de festa e alegria na nossa vida: "Disse-vos isto para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja completa". A minha presença comunica alegria e consolação àqueles que encontro?

sábado, 19 de janeiro de 2019

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sáb, 19 – Semana I do Tempo Comum | 2º Dia do Oitavário pela Unidade dos Cristãos

Hebr 4, 12-16 / Slm 18 B (19), 8-10.15 / Mc 2, 13-17

Vamos, portanto, cheios de confiança, ao trono da graça. (1ª Leit.)

"A fim de alcançarmos misericórdia e obtermos a graça de um auxílio oportuno". Esta podia ser a nossa oração de hoje. Vamos junto de Deus cheios de confiança na sua misericórdia e na sua ajuda. Mas não só vamos junto de Deus. Podemos dizer: "vamos começar o nosso dia cheios de confiança na misericórdia de Deus e na sua ajuda". Isto é uma maneira repousante de começarmos o nosso dia. O leitor experimente.  

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Domingo 20 de Janeiro - Festa de São Sebastião

Procissão às 15h00, com inicío na Igreja do Mucifal e terminando com Missa na Igreja de São Sebastião.

SEXTA-FEIRA 18 de Janeiro

 Assembleia Paroquial alargada, no Penedo às 21h00

DESABAFO

Hoje, terminada que está a quadra natalícia com a Festa do Baptismo do Senhor, e terminado que está também o ano 2018 onde não faltaram Mensagens de Ano Novo, sinto-me um pouco no papel de desmancha-prazeres, embora não passe dum desabafo. Por isso, esta nota não será nem sobre o ano que passou, nem sobre as ditas Mensagens de fim de ano, com o mesmo guião repetido anualmente, nem sequer sobre Os Reis Magos (Epifania) que na construção do relato de S. Mateus são os únicos que “buscam” verdadeiramente o “Menino” que estava para nascer e que, por isso mesmo, têm o privilégio de O “encontrar”, “feito criança”. E por isso mesmo, repito, são os únicos que regressaram “por outro caminho” e merecem “Votos de Ano Novo”. Tão pouco vou escrever sobre Aquele “Deus Menino” que marcaria a história da humanidade desde então, ou sobre aquelas crianças “inocentes” que ficaram pelo caminho do capricho do Poder (Matança dos Inocentes). Mas sim, sinto a necessidade de falar de outras crianças, porque de crianças, também elas “inocentes”, se trata. E estas não são construção do evangelista S. Mateus, mas realidade recente.

A notícia saiu uma semana ou duas antes do Natal. Diga-se, em abono da verdade, que não vi nem ouvi alarido por ai além, talvez porque os espíritos já andavam atarefados com ”Prendas” e preparações de “Árvores” e “Pais Natais”. E saiu devido a uma suspeita/denúncia anónima sobre uma senhora que “engravidava” e “re-engravidava” constantemente sem que se visse o “fruto” do seu ventre. A investigação concluiu que a senhora engravidava de facto para ter filhos que “vendia” para o estrangeiro, o que fazia “a bom preço”. Hoje, o marketing onde tudo se vende está em alta, mas vender filhos, Santo Deus! Vendam corpos, vendam almas, vendam honras, vendam honestidade, vendam pornografia, vendam tudo o que quiserem, vendam até o amor, mas “filhos”, por amor de Deus, não!

Não sei o que levaria aquela senhora a transformar a sua maternidade em negócio puro e duro de vidas humanas, mas que é triste e chocante, é. E que diz bem da degradação a que podem chegar os sentimentos humanos mais profundos, também. E que esta degradação leva à desumanização, por mim não tenho dúvidas. E que estamos em caminho acelerado para a animalização irracional em que o que conta são os instintos hedonistas do prazer, do consumo e do dinheiro, também não tenho dúvidas. Como dúvidas não tenho sobre o desfecho trágico da sociedade e civilização ocidentais onde se teima querer construir a “cidade dos homens” sem o suporte dos valores humanos e cristãos. Embora em vão, diria eu com o salmista.

Entrego este desabafo ao Ano 2019 para os homens e mulheres de “Boa Vontade”.

Para que possa ser “ANO NOVO” com “VIDA NOVA”.

Só desejo que Deus nos abençoe e proteja ao longo dele.

São os Meus Votos.

O resto soa-me a Mentira.

A. da Costa Silva, s.j.

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sex, 18 – Semana I do Tempo Comum | 1º Dia do Oitavário pela Unidade dos Cristãos

Hebr 4, 1-5.11 / Slm 77 (78), 3.4bc.6c-7.8 / Mc 2, 1-12

Não entrarão no meu repouso. (1ª Leit.)

Hoje o leitor medite sobre o Céu. O Céu é uma realidade dinâmica, onde as pessoas se relacionam com Deus "cara a cara" e umas com as outras. Esse relacionamento está imbuído do amor de Deus em toda a medida que o nosso espírito o pode ir recebendo. Recebendo, porque a nossa receção do amor de Deus vai aumentando por toda a eternidade e, portanto, a relação com Deus e com os outros habitantes do Céu também vai aumentando infinitamente.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qui, 17 – Santo Antão (Memória)


Hebr 3, 7-14 / Slm 94 (95), 6-11 / Mc 1, 40-45


Se ouvirdes hoje a voz do Senhor, não endureçais os vossos corações. (Salmo)

Pode ser o anúncio de uma coisa tão boa que duvidamos. Pode ser um pedido que achamos difícil. Pode ser uma necessidade de um irmão cuja resposta andamos há muito a adiar. Etc. E sobre tudo isso podemos ser tentados a pôr para trás das costas, a querer esquecer. O leitor veja se ontem Deus lhe disse alguma coisa a que o leitor não quis ligar ou se tem alguma situação escondida "lá atrás das costas".  

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Os diferentes tipos de cruz e seu significado

Nem todas as cruzes são a mesma, e cada uma tem o seu próprio significado

A cruz é um emblema comum para muitas culturas e religiões. Mas sua representação mais importante é para o cristianismo, já que Jesus Cristo morreu na cruz.

Como símbolo universal do cristão, tem suas variações, segundo fatos históricos e diferentes culturas e comunidades cristãs.

Estas são algumas das cruzes com que você certamente já deparou.

Unidade Pastoral de Sintra

Visite a Biblioteca da Unidade Pastoral de Sintra no café da Igreja de S.Miguel

Consulte os livros disponíveis em  http://biblioteca.paroquias-sintra.pt/

MEDITAÇÃO DIÁRIA Ter, 15 – Semana I do Tempo Comum

Hebr 2, 5-12 / Slm 8, 2a.5-9 / Mc 1, 21b-28

Aquele que santifica e os que são santificados procedem todos de um só. (1ª Leit.)

Sermos santificados significa que, por toda a eternidade, vamos participar da vida de Deus. O que começa desde já, quando agimos retamente. E essa graça vem-nos de Jesus Cristo, que procede do Pai. Mas podia não ser assim. Podíamos ter sido criados para uma vida puramente terrena, sem perspetivas do Além. Por isso, hoje agradeçamos a Deus a nossa vida sem fim junto d’Ele, que é a maior graça que temos.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

MEDITAÇÃO DIÁRIA Seg, 14 – Semana I do Tempo Comum

Hebr 1, 1-6 / Slm 96 (97), 1-2b.6-7c.9 / Mc 1, 14-20

Nestes dias, que são os últimos, [Deus] falou-nos por seu Filho. (1ª Leit.)

De alguma maneira, todos nós estamos a viver os últimos dias da nossa vida. Só que, normalmente, não pensamos em termos de dias. Mas e se fossem mesmo dias? Será que mudávamos alguma coisa na nossa maneira de proceder? Será que nos empenhávamos mais em alguma coisa? Será que aproveitávamos melhor o tempo? Será que…? Será que, pensando nisso, podemos, agora, melhorar alguma coisa no nosso proceder? O leitor fale sobre isso com Deus.

domingo, 13 de janeiro de 2019

MEDITAÇÃO DIÁRIA Dom, 13 – Batismo do Senhor (Festa) – Ano C

Is 42, 1-4.6-7 / Slm 28 (29), 1-4.9-10 / At 10, 34-38 / Lc 3, 15-16.21-22

Jesus, que não precisava de batismo, quis ser batizado. Esta festa é ocasião para celebrar a Cristo, no qual todo o cristão é batizado, nosso modelo e ideal de vida.

Na leitura de Isaías encontramos a Deus que elege o seu servo. As escolhas de Deus não são promoções nem predileções exclusivistas. As suas escolhas são para realizar uma missão concreta em favor do seu povo.

O que o profeta diz em relação ao «servo do Senhor», cinco séculos antes de Cristo, tem a sua realização plena em Jesus de Nazaré. E qual é o seu modo de realizar a missão? Não se trata de partir do zero e criar tudo de novo. A sua pedagogia está em saber aproveitar tudo o que há de bom naqueles a quem é enviado: "Não gritará, nem levantará a voz, nem se fará ouvir nas praças; não quebrará a cana fendida, nem apagará a torcida que fumega; proclamará fielmente a justiça". Este modo de atuar deve ser ocasião para um exame de consciência sobre o modo como nós nos relacionamos com os outros, como desempenhamos a nossa missão. Aproveitamos ou destruímos? Condenamos ou animamos? Descarregamos sobre os outros as nossas impaciências ou sabemos esperar que a semente do bem dê o fruto a seu tempo?

Na leitura dos Atos dos Apóstolos, relata-se o discurso feito por Pedro, em Cesareia, na casa de Cornélio. Nas primeiras comunidades cristãs, discutia-se se o batismo se podia conceder aos pagãos, que não tinham a cultura e as tradições de Israel. Pedro intervém de um modo incisivo, que não deixa margem para dúvidas: "Eu reconheço que Deus não faz aceção de pessoas, mas, em qualquer nação, aquele que O teme e pratica a justiça Lhe é agradável". As portas da Igreja abrem-se de par em par. É uma clara experiência de "Igreja em saída", usando a expressão do Papa Francisco, o último sucessor de Pedro.

No Evangelho, encontramos o precursor do Messias, João Batista. Não chama a atenção sobre si, exaltando o valor da sua pessoa e missão. Aponta para um novo batismo que Jesus inaugurará: "Ele batizar-vos-á com o Espírito Santo e com o fogo". João exalta Jesus, achando-se até indigno de desatar as correias das suas sandálias. É uma atitude exemplar de quem ultrapassa carreirismos e invejas.

A celebração do batismo dá-se num clima de oração e não de simples cumprimento de um ritual, como devem ser todas as celebrações dos seguidores de Cristo. Esta insistência sobre a oração é caraterística do evangelista S. Lucas, aparecendo Jesus uma dezena de vezes a falar com o Pai. Jesus reza para viver unido a quem O enviou em missão à terra. Não é para dar exemplo de edificação, mas porque sente a necessidade de viver unido ao Pai.

A cena do batismo de Jesus concluiu-se com uma declaração solene de grande ternura de Deus Pai para com Jesus: "Tu és o meu Filho muito amado: em Ti pus toda a minha complacência". É a confirmação explícita da excelente relação paternal de Deus Pai com Jesus, que Se compromete com a missão a que O enviou à terra. Como batizados, deveremos facilitar que Deus tenha uma semelhante relação de amor connosco. 

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

O perfil do batizado

Festa do Batismo de Jesus

Esta festa faz a transição do tempo do Natal para um período de tempo comum que se prolonga até ao início da Quaresma.

E não seria fácil encontrar melhor passagem, pois sabemos como o batismo de Jesus não só está no início da sua missão pública, mas também se mantém ao longo dela como o referencial de toda a sua existência e atuação. E quando se aproxima a sua ‘hora’, diz-nos S. João que Jesus “se retirou novamente para o lugar onde João começara a batizar e lá permaneceu” (Jo. 10,40).

Sinal também da importância do Batismo é o facto de os quatro evangelistas registarem esse acontecimento. Podemos dizer que é aí que tudo começou para Jesus e que tudo começa para nós. Não se trata, pois, de mero acontecimento do passado, que permanece nos livros através do respetivo registo, mas de um verdadeiro nascimento, cujo aniversário deveria ser lembrado por cada um de nós. Foi por ele que nascemos para “uma vida nova”, para uma nova maneira de estar na vida.

Os outros textos de hoje ajudam-nos a definir o perfil para todo o batizado, cujo modelo é Cristo e de quem S. Pedro afirma “que passou fazendo o bem e curando todos os que eram oprimidos pelo Demónio, porque Deus estava com Ele”. Por esta afirmação, desaparecem os critérios estreitos de qualquer clubismo religioso e ficam abertas as portas a todo aquele que, “em qualquer nação, teme a Deus e pratica a justiça”. Mas é sobretudo o texto de Isaías que, de forma mais precisa e completa, nos apresenta o perfil que também a nós nos deve caracterizar. Batizados “com o Espírito Santo e com o fogo”, e estando conscientes de que foi Deus quem nos formou e tomou pela mão, sabemos que o Seu espírito também repousa sobre nós.

Por isso, também nós, como Cristo, procuramos acolher e entregar-nos à missão de levar a justiça de Deus a tudo e a todos, com uma fidelidade capaz de resistir a todos os fracassos e desfalecimentos, e sem recorrer aos meios e processos do mundo, pois a nossa força não reside em qualquer tipo de prepotência ou de ameaça, nem pretendemos arrasar e destruir, mas sim “estabelecer a justiça na terra”, afinal a única “doutrina que até as ilhas longínquas esperam” e compreendem.

Como é importante que hoje os cristãos se definam e se distingam por este perfil, que não apenas pelo simples registo batismal ou por mera prática religiosa, por mais assídua que ela seja! Como é importante que, em toda a parte e em todas as circunstâncias (do lar ao trabalho, da casa à convivência social, da economia à política), os cristãos fossem reconhecidos como homens e mulheres de justiça e de paz, de verdade e de solidariedade. A nossa grande força para transformar o mundo não está nem nos números, nem nos privilégios, nem nos ordenamentos jurídicos, – embora tudo isso tenha a sua importância – mas na força do nosso testemunho! Também a nós não nos faltará a força e o fogo do Espírito Santo desde que entremos com a parte que nos toca: determinação, empenho e coerência com o nosso batismo!

Como seria diferente a nossa Igreja e o Mundo, se todos os cristãos tivessem consciência de que, pelo Batismo, nos tornamos discípulos de Jesus, para O seguirmos incondicionalmente, irmãos entre irmãos para a vivência comunitária da nossa fé; e apóstolos, para, com Jesus e como Jesus, consagrarmos todas as nossas energias à construção do Reino!

É ‘isto’ que a Igreja e o Mundo esperam e exigem de cada um/a de nós!
https://espiritanos.pt/ 

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sex, 11 – Tempo do Natal depois da Epifania

1 Jo 5, 5-13 / Slm 147, 12-15.19-20 / Lc 5, 12-16

Estando Jesus em certa cidade, apareceu um homem cheio de lepra. (Evang.)

E Jesus curou-o. Na nossa vida, há uma instituição que tem lepra: o Fisco. E também a podemos curar. Rezando por ela. Temos alguma margem para que nos tirem menos impostos. Uma
vez isso feito, não há apelo nem agravo. O que eu hoje venho propor ao leitor é que reze para que os nossos impostos sejam bem aplicados. (Ou tem falta de fé?)

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qui, 10 – Tempo do Natal depois da Epifania

1 Jo 4, 19 – 5, 4 / Slm 71 (72), 2.14-15bc.17 / Lc 4, 14-22

Nós devemos amar porque Deus nos amou primeiro. (1ª Leit.)

Nós devemos amar. Nós devemos não ser egoístas. Devemos ser educados. Não devemos escolher a comida. A que propósito é que isto vem agora? É que eu já reparei que a comida é das coisas que mais mexe connosco e que mais revela o quanto em pequenos nos disseram que (e como) devíamos amar. Comer evangelicamente exige um amor imenso. Ou uma boa educação. Muitas vezes, as boas maneiras aproximam-nos do Evangelho. Hoje, o leitor peça maneiras evangélicas. (E fomente-as nos menores.)

Curso Alpha Casais - Inicio Sábado 12 Janeiro 2019





















O Curso Alpha Casais é uma série de sete sessões, pensadas para ajudar os casais a investir na sua relação e a construir uma relação sólida.

O que é Curso Alpha Casais?

O curso Alpha casais foi desenvolvido para casais que procuram apoio prático, para fortalecer o seu relacionamento.

Durante sete sessões, o curso ajudará a:

Compreender as necessidades de cada um
Comunicar mais eficazmente
Crescer juntos, aprendendo métodos para resolver conflitos
Recuperar das situações em que se possam ter ferido um ao outro
Reconhecer como a sua educação afecta o seu relacionamento
Melhorar o relacionamento com os pais e família alargada
Desenvolver uma maior intimidade sexual
Descobrir a linguagem do amor um do outro e muito, muito mais ....
Para quem é?

O curso destina-se a casais que casados ou não, que procuram fortalecer a sua relação.
Alguns casais fazem o curso para investir na sua relação, outros precisam de ajuda mais urgente. De qualquer maneira, o curso oferece muitas ideias práticas e ferramentas para ajudar a manter a sua relação mais sólida.

O curso Alpha casais é baseado em princípios cristãos, mas projectado para todos os casais com ou sem ligação à Igreja.

O que esperar?
No curso Alpha Casais, cada sessão inclui um jantar, uma conversa prática e um tempo para discussão privada entre o casal.

A música de fundo garante que pode conversar em total privacidade. Não terá que partilhar nada sobre a sua relação com alguém que não seja o seu companheiro.

Quando & onde?

- 7 Sessões
- Sábados das 19h00 às 21h30
- 12 Janeiro – 23 Fevereiro
- Colares/Sintra (Sarrazola House A.L.)

Inscrições & Custos
Informações & inscrições: alphacolares@gmail.com ou por telm 965130176

Custo do jantar: 10€ por participante

Actividades para crianças
Para facilitar a disponibilidade dos pais, serão organizadas actividades para crianças que irão decorrer em local separados!

Jovens na escola de Maria – O Vídeo do Papa 1 – Janeiro de 2019

Rezemos pelos jovens, especialmente os da América Latina, para que, seguindo o exemplo de Maria, respondam ao chamado do Senhor para comunicar ao mundo a alegria do Evangelho.

Papa Francisco – Janeiro 2019

Vocês, jovens, têm na Virgem Maria um motivo de alegria e uma fonte de inspiração.
Aproveitem a Jornada Mundial da Juventude no Panamá para contemplar Cristo com Maria. Cada um em seu idioma, rezemos o Terço pela paz.
E peçam-lhe forças para sonhar e trabalhar pela paz.
Rezemos pelos jovens, especialmente os da América Latina, para que, seguindo o exemplo de Maria, respondam ao chamado do Senhor para comunicar ao mundo a alegria do Evangelho.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qua, 9 – Tempo do Natal depois da Epifania

1 Jo 4, 11-18 / Slm 71 (72), 2.10-13 / Mc 6, 45-52

Se Deus nos amou tanto, também nós devemos amar-nos uns aos outros. (1ª Leit.)

Se Deus nos amou tanto, não devíamos nós estar tão cheios de amor que amássemos automaticamente? Só se tivermos tomado consciência desse amor. Temos de sentir esse amor. Podemos sentir esse amor na oração – ou não – ou através das pessoas que nos amam. Ou com a ajuda da educação que tivemos em pequenos, que também é uma manifestação de Deus. Quanto mais em contacto estivermos com Deus, melhor amamos. O leitor medite no que será para si amar "melhor".

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

MEDITAÇÃO DIÁRIA Seg, 7 – Tempo do Natal depois da Epifania


1 Jo 3, 22 – 4, 6 / Slm 2, 7-8.10-11 / Mt 4, 12-17.23-25

Nós recebemos de Deus tudo o que Lhe pedirmos porque cumprimos os seus mandamentos. (1ª Leit.)

Mas, de facto, isso não acontece. É porque pedimos contra os planos de Deus. Normalmente, os nossos pedidos vão no sentido de nos ser poupado sofrimento. Ou a outras pessoas. Só que Deus não criou um mundo onde não houvesse sofrimento. Deus não podia ter criado algo perfeito – sem dor – porque perfeito só Deus. Nós temos é de pedir ao Espírito Santo que peça em nós e por nós. O leitor faça isso hoje.

SEXTA-FEIRA 11 Jan - Conferência sobre o Espírito Santo:

“A Natureza Maravilhosa na Idade-Média, o Únicórnio”, na Igreja da Misericórdia às 21h00.

domingo, 6 de janeiro de 2019

MEDITAÇÃO DIÁRIA Dom, 6 – Epifania do Senhor (Solenidade)

Is 60, 1-6 / Slm 71 (72), 2.7-8.10-13 / Ef 3, 2-3.5-6 / Mt 2, 1-12

"Epifania" significa manifestação, revelação. Nesta solenidade celebramos Jesus que é apresentado a todos os povos, para além do clima de intimidade familiar do Natal. O nosso Natal é celebrado pelos cristãos do Oriente nesta festa.

A passagem do profeta Isaías é das páginas mais poeticamente belas de toda a Sagrada Escritura. Aqui se relata o volte-face dos acontecimentos dramáticos da conquista e destruição de Jerusalém, no ano 587 a.C., pelos exércitos da Babilónia. Agora, tudo é luz, paz e glória, no regresso dos exilados que voltam à sua pátria, à cidade santa de Jerusalém.

S. Paulo fala-nos do mistério de Cristo que lhe foi dado a conhecer e que transmite aos que encontra na sua missão apostólica. É uma graça que não pode ficar encerrada num cofre, mas que é para oferecer a todos os povos. Não se trata de um privilégio concedido apenas aos judeus, mas é para comunicar a todos: "os gentios recebem a mesma herança que os judeus, pertencem ao mesmo corpo e participam da mesma promessa, em Cristo Jesus, por meio do Evangelho".

No Evangelho encontramos o episódio dos Magos vindos do Oriente, que se dirigem para destino incerto, procurando o recém-nascido rei dos Judeus. Perante o rei Herodes afirmam: "Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-Lo". É-nos dito que Herodes ficou inseguro, temendo ser suplantado, procurando informações para se poder desfazer de Jesus menino.

Desde os tempos das primeiras cristandades, os Magos suscitaram grande interesse, tendo nascido muitas lendas: os Magos foram apresentados como reis, sendo três (embora no texto de S. Mateus não se indique o número nem se aponte a sua realeza), dando-se-lhes mesmo nomes (Belchior, Baltasar e Gaspar), que acabaram por se encontrar vindos da Ásia, da África e da Europa. As suas relíquias estiveram em Constantinopla, depois em Milão, até 1162, altura em que foram para a catedral de Colónia, na Alemanha.

Com este relato evangélico, S. Mateus quer dizer-nos que o que é indicado na leitura do profeta Isaías se cumpriu plenamente. O Messias chegou e é adorado pelos povos pagãos, representados pelos Magos, que se dirigem a Jerusalém, oferecendo a Deus Menino ricos presentes, prostrando-se em adoração. A tradição popular aplicou aos dons oferecidos um significado simbólico: o ouro é o reconhecimento de Jesus como rei; o incenso significa a adoração de Deus que é aquele Menino; a mirra representa a humanidade de Deus encarnado.

Os Magos são imagem da Igreja, que não tem fronteiras, acolhendo a todos e congregando pessoas de todas as línguas, raças, povos e nações. No respeito da identidade de cada um, cria unidade na diversidade.  

sábado, 5 de janeiro de 2019

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sáb, 5 – Tempo do Natal / 1º Sábado

1 Jo 3, 11-21 / Slm 99 (100), 2-5 / Jo 1, 43-51

Todo aquele que odeia o seu irmão é homicida. (1ª Leit.)

O leitor talvez não tenha ódio a ninguém, mas talvez tenha um forte «não gostar» de alguém. Talvez tenha, lá no fundo, uns amargos de boca contra alguém. Reze por essa(s) pessoa(s), mesmo que isso lhe seja difícil. Peça docilidade de pensamento para com essas pessoas. Se não gostamos nada de alguém, não estamos muito dispostos a ter bons sentimentos face a essa pessoa. Mas talvez possamos pedi-los…

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

SÁBADO 1° do Mês, 5 de Janeiro de 2019

Às 16h30 - Praia das Maçãs

Grupo Alpha Colares - Divulgação

Alpha Portugal desafia-nos a participar, nos encontros Alpha nacional em Braga a 8-9 de Fevereiro e no Alpha internacional leadership em Londres a 6-7 de Maio! 
Este ano o encontro Alpha nacional é mais longe... Braga! Há 2 anos foi em Leiria, pareceu-nos longe, hesitámos mas fomos e valeu a pena!
No ano passado, um pouco mais longe, foi em Coimbra, também não nos arrependemos, foram conferencias muito interessantes!
Este ano Braga e com um espírito de conferencistas mais jovem... porque não? 
Quem quer/pode participar, sem duvida dias intensos com um entusiasmo contagiante!
Mais informação: http://portugal.alpha.org/enovar-principal/ 

MEDITAÇÃO DIÁRIA Sex, 4 – Tempo do Natal / 1ª Sexta-Feira

1 Jo 3, 7-10 / Slm 97 (98), 1.7-9 / Jo 1, 35-42

Mestre, onde moras?… Vinde ver. (Evang.)

Também podemos ser nós a levar Jesus a diferentes sítios. Onde é que o vamos levar hoje? Ou amanhã? Talvez possamos fazer um plano porque talvez saibamos que no nosso emprego, na nossa família, nos nossos amigos há este ou aquele que está a precisar de um elogio, de uma palavra amiga, de desabafar. Ou nós. Eu. Eu, leitor. Estou a precisar de uma palavra de encorajamento, uma palavra de firmeza. O leitor fale com Deus sobre isso.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

MEDITAÇÃO DIÁRIA Qui, 3 – Tempo do Natal

1 Jo 2, 29 – 3, 6 / Slm 97 (98), 1.3-6 / Jo 1, 29-34

Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do Mundo. (Evang.)

Cristo é o sacrifício vivo que tirou o pecado do mundo uma vez por todas. Mas o pecado permanece. E a graça salvífica de Cristo também. Na cruz, Cristo, vítima de expiação pelos nossos pecados, obteve do Pai, definitivamente, o perdão dos nossos pecados: tirou o pecado do mundo. E com esse gesto adquiriu, para nós, o dom da vida nova na graça. Mas, na terra, as forças do Mal e do Bem digladiam-se. Hoje, peçamos que a vitória do Bem chegue o mais depressa possível.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

OS VÍCIOS E VIRTUDES DA POLÍTICA QUE CONDICIONAM A PAZ

“A boa política está ao serviço da paz” foi o tema da Mensagem para o Dia Mundial da Paz, que se celebrou no dia 1 de janeiro de 2019. No texto divulgado a 18 dez 2018, o Papa sustenta que “a política pode tornar-se verdadeiramente uma forma eminente de caridade”, “se for implementada no respeito fundamental pela vida, a liberdade e a dignidade das pessoas”.

O Santo Padre enumera um conjunto de “virtudes humanas que subjazem a uma boa ação política” e nas quais “se podem reconhecer todos os políticos, de qualquer afiliação cultural ou religiosa, que desejam trabalhar para o bem da família humana”: “a justiça, a equidade, o respeito mútuo, a sinceridade, a honestidade, a fidelidade”.

A par das virtudes, Francisco fala também dos “vícios da vida política”, que “enfraquecem o ideal de uma vida democrática autêntica, são a vergonha da vida pública e colocam em perigo a paz social”.

Estes vícios, segundo o Papa, são “a corrupção – nas suas múltiplas formas de apropriação indevida dos bens públicos ou de instrumentalização das pessoas –, a negação do direito, a falta de respeito pelas regras comunitárias, o enriquecimento ilegal, a justificação do poder pela força ou com o pretexto arbitrário da 'razão de Estado', a tendência a perpetuar-se no poder, a xenofobia e o racismo, a recusa a cuidar da Terra, a exploração ilimitada dos recursos naturais em razão do lucro imediato, o desprezo daqueles que foram forçados ao exílio”.

Na Mensagem, Francisco condena a guerra, a proliferação descontrolada das armas e a estratégia do medo, assinalando que “manter o outro sob ameaça significa reduzi-lo ao estado de objeto e negar-lhe a sua dignidade”.

“Não são sustentáveis os discursos políticos que tendem a acusar os migrantes de todos os males e a privar os pobres da esperança”, afirma o Santo Padre, lembrando que “a paz baseia-se no respeito por toda a pessoa, independentemente da sua história, no respeito pelo direito e o bem comum, pela criação que nos foi confiada e pela riqueza moral transmitida pelas gerações passadas”.

Francisco defende que “a paz é fruto de um grande projeto político, que se baseia na responsabilidade mútua e na interdependência dos seres humanos”, mas também “um desafio que requer ser abraçado dia após dia”, de alma e coração, por cada ser humano.

Neste contexto, o Papa aponta três dimensões indissociáveis desta paz interior e comunitária:

- a paz consigo mesmo, rejeitando a intransigência, a ira e a impaciência e – como aconselhava São Francisco de Sales – cultivando “um pouco de doçura para consigo mesmo”, a fim de oferecer “um pouco de doçura aos outros”;

- a paz com o outro: o familiar, o amigo, o estrangeiro, o pobre, o atribulado..., tendo a ousadia do encontro, para ouvir a mensagem que traz consigo;

- a paz com a criação, descobrindo a grandeza do dom de Deus e a parte de responsabilidade que compete a cada um de nós, como habitante deste mundo, cidadão e ator do futuro.
Ler Mensagem 

Aniversário do nosso Pároco 29 Dez 2018



As maiores bênçãos para 2019 

Presépio - Colares


"É um escândalo ir à igreja e odiar os outros"

O papa Francisco afirmou durante sua primeira audiência geral de 2019, que é um "escândalo" ir à igreja e "odiar os outros".

A missa ocorreu esta manhã, dia 2, na Sala Paolo VI, no Vaticano. "Quantas vezes nós vemos o escândalo daqueles que vão à igreja, ficam o dia inteiro ali, todos os dias, e depois vivem odiando os outros ou falando mal das pessoas? Isso é um escândalo, vivem como ateus", acusou.

Segundo Francisco, se um fiel vai à igreja, deve "viver como filho e dar bom testemunho". "Há gente capaz de tecer orações ateias, sem Deus. Fazem isso para ser admirados pelos homens", acrescentou, dizendo também que muitos cristãos pensam que rezar seja "falar a Deus como um papagaio".

«Mundo falhou em proteger as crianças em 2018»

Os casamentos forçados, raptos e violações tornaram-se num padrão de atuação em muitos países em conflito. A UNICEF frisa que precisa de ser feito «muito mais» para «prevenir as guerras e acabar com os vários conflitos armados»


Os responsáveis pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) alertam para o facto do futuro dos mais pequenos estar em risco em países onde decorrem confrontos, em consequências das violações perpetradas pelas partes envolvidas. Manuel Fontaine, diretor de Programas de Emergência da UNICEF, refere em comunicado que os líderes mundiais falharam na responsabilização dos causadores destas violações: «O mundo falhou em proteger as crianças em 2018».

Segundo Manuel Fontaine, os menores que vivem em regiões onde decorrem confrontos estão a ser vítimas de extrema pobreza. O responsável da UNICEF lamenta o facto das partes envolvidas nos conflitos terem praticado atos cruéis, por muito tempo, com quase total impunidade, situação essa que «está a piorar». «Muito mais pode e deve ser feito para proteger e ajudar» crianças de Estados em guerra, que «estão a ser atacadas diretamente, usadas como escudos humanos, mortas, mutiladas ou recrutadas para combater», frisa Fontaine.

A existência de casamentos forçados, violações e raptos tornaram-se em 2018, segundo o diretor de Programas de Emergência da UNICEF, um padrão em conflitos na Síria, Iémen, República Democrática do Congo, Nigéria, Sudão do Sul e Mianmar. No Afeganistão «a violência e o derramamento de sangue ocorrem diariamente», com mais de 5 mil crianças a morrerem no primeiro semestre de 2018.

No nordeste da Nigéria, grupos armados, incluindo partes do grupo terrorista Boko Haram, utilizaram raparigas como «bombas humanas», forçaram-nas a tornarem-se esposas de combatentes e foram alvo de violações. Nos Camarões olha-se para o caso de «escolas, alunos e professores» que «são frequentemente atacados». Na República Centro-Africana deu-se uma agravação dos confrontos, colocando duas em cada três crianças a necessitarem de assistência humanitária.

Manuel Fontaine pediu aos Estados que cumpram as suas obrigações sob a lei internacional e que «parem imediatamente com as violações contra crianças e ataques contra infra-estruturas civis, incluindo escolas, hospitais e fontes de água». «Muito mais precisa de ser feito para prevenir as guerras e acabar com os vários conflitos armados que arrasam a vida das crianças de forma desastrosa (…) Ataques contra crianças nunca devem ser admitidos», sustenta o responsável. O diretor de Programas de Emergência da UNICEF apela para que as partes em confrontos sejam obrigadas a proteger as crianças, caso contrário «elas, as suas famílias e comunidades continuarão a sofrer as consequências, agora e por muitos anos».

Adoração ao SS.mo Sacramento

- QUINTA-FEIRA: 1ª do Mês - Adoração ao SS.mo Sacramento e Oração Vocacional no Mucifal às 18h00.

- SEXTA-FEIRA: 1ª do Mês - Adoração ao SS.mo Sacramento e Confissões na Igreja da Misericórdia às 18h15