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25 May 2014 01:00 PM PDT
Os caminhos de futuro são vitais para todos nós, como o desafio-de-cada-dia a
que se impõe responder. Cito um curto texto de Simone Weil que diz, de forma
luminosa (e com “metáforas biológicas”), o que eu penso: «O futuro não nos traz
nada, não nos dá nada; somos nós que para o construir deve-mos dar-lhe tudo,
dar-lhe a nossa própria vida. Mas para dar é preciso possuir e nós não possuímos
outra vida, outra seiva, senão os tesouros herdados do passado e digeridos,
assimilados, recriados por nós». Por outras palavras, o nosso futuro
constrói-se em todos os tempos, que são sempre “recomeços” a partir do que
vivemos antes, e importa ter atitudes criativas quanto às situações, mais
propícias ou mais difíceis, com que nos enfrentamos. As eventuais limitações de
todo o tipo, bem como os momentos de sofrimento ou de desânimo, também fazem
parte do percurso, não justificando a passividade ou a desistência nem pondo em
causa a esperança. Continuar
a ler…
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