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26 May 2014 10:35 AM PDT
«Aqui nasceu a Igreja, e nasceu em saída. Daqui partiu, com o Pão repartido
nas mãos, as chagas de Jesus nos olhos e o Espírito de amor no coração.» Naquela
que foi uma das últimas etapas da viagem à Terra Santa, o papa Francisco
presidiu hoje à missa no Cenáculo, onde ocorreu a última ceia de Cristo, espaço
que é propriedade de Israel e está habitualmente interdito às celebrações
eucarísticas. Na perspetiva do papa, «sair, partir, não significa esquecer» a
memória do que aconteceu no Cenáculo, que «recorda o serviço, o lava-pés que
Jesus cumpriu», gestos que significam serviço, designadamente ao «pobre, doente
e excluído da sociedade». O Cenáculo é também local de sacrifício, a começar
pelo eucarístico, ali instituído: «Jesus oferece-se por nós ao Pai, para que
também nós nos possamos unir a Ele, oferecendo a nossa vida, o nosso trabalho,
as nossas alegrias e as nossas dores». «Quanto amor, quanto bem brotou do
Cenáculo. Quanta caridade saiu daqui, como um rio da nascente, que ao início é
um ribeiro depois e depois alarga-se e torna-se grande», afirmou Francisco. Como
memória da primeira viagem de Francisco à Terra Santa deixamos algumas das
fotografias mais vistas, partilhadas e comentadas na página do Facebook do
Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura. Continuar
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26 May 2014 08:04 AM PDT
Quem sou eu diante de Jesus que sofre? Esta foi uma das perguntas que o papa
Francisco dirigiu hoje a padres, religiosos e seminaristas na igreja do
Getsémani, em Jerusalém, perto do local onde Jesus, em agonia perante a
iminência da morte, rezou ao Pai e se submeteu à sua vontade. Os discípulos de
Jesus, segundo as narrações bíblicas, «assumiram diferentes atitudes em relação
ao Mestre: de proximidade, de distanciamento, de incerteza», pelo que «fará bem»
a todos, «bispos, padres, pessoas consagradas, seminaristas», questionar os
comportamentos assumidos diante de Cristo que sofre. «São os daqueles que,
convidados por Jesus a vigiar com Ele, adormecem e, em vez de rezar, procuram
fugir fechando os olhos perante a realidade? Reconheço-me naqueles que fugiram
por medo, abandonando o Mestre na hora mais trágica da sua vida terrena?»,
perguntou. Ou, pelo contrário: «Encontro-me entre aqueles que foram fiéis até ao
fim, como a Virgem Maria e o apóstolo João? Quando sobre o Gólgota tudo escurece
e toda a esperança parece acabada, só o amor é mais forte do que a morte». Continuar
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26 May 2014 07:06 AM PDT
O papa Francisco afirmou esta segunda-feira que os lugares santos em Israel e
no Médio Oriente «não são museus ou monumentos para turistas, mas lugares onde a
comunidade dos crentes vive a sua fé, a sua cultura, a sua iniciativa
caritativa». As palavras de Francisco foram proferidas no palácio presidencial
em Jerusalém, onde se encontrou com o presidente de Israel, Shimon Peres, com
quem plantou uma oliveira, árvore que na Bíblia está associada à paz. «Que
Jerusalém seja verdadeiramente a Cidade da Paz. Que resplandeçam plenamente a
sua identidade e o seu caráter sagrado, o seu valor religioso e cultural
universal, como tesouro para toda a humanidade. Como é belo quando os peregrinos
e os residentes podem aceder livremente aos lugares santos e participar nas
celebrações», afirmou o papa. Continuar
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26 May 2014 02:32 AM PDT
O último dia da visita do papa Francisco à Terra Santa, esta segunda-feira,
começou com um encontro com o grande mufti de Jerusalém, no edifício do Grande
Conselho, localizado na Esplanada das Mesquitas. A intervenção de Francisco,
lançando pontes sobre o que une cristãos e muçulmanos, centrou-se em Abraão, que
se fez «peregrino, deixando a própria gente, a própria casa, para empreender
aquela aventura espiritual a que Deus o chamava». «Diante do mistério de Deus
somos todos pobres, sentimos dever estar sempre prontos a sair de nós mesmos,
dóceis ao chamamento que Deus nos dirige, abertos ao futuro que Ele quer
construir para nós. Não podemos esquecer que a peregrinação de Abraão foi também
um chamamento para a justiça. Deus qui-lo testemunha do seu agir e seu imitador.
Também nós queremos ser testemunhas do agir de Deus no mundo, e por isso,
precisamente neste nosso encontro, sentimos ressoar em profundidade o chamamento
a sermos agentes de paz e de justiça, a invocar na oração estes dons e a
aprender do alto a misericórdia, a grandeza de alma, a compaixão.» Continuar
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26 May 2014 01:31 AM PDT
Um dos principais momentos do terceiro e último dia da visita do papa
Francisco à Terra Santa, nesta segunda-feira, foi a visita ao Yad Vashem, em
Jerusalém, monumento à memória das vítimas do Holocausto. Francisco percorreu a
pé o perímetro do edifício, depositando depois uma coroa de flores no interior
do monumento, tendo começado o discurso por citar um excerto do livro do
Génesis: «Neste lugar, memorial da “Shoah”, ouvimos ressoar esta pergunta de
Deus: “Adão, onde estás?».«Nesta pergunta está toda a dor do Pai que perdeu o
filho. O Pai conhecia o risco da liberdade; sabia que o filho poderia perder-se;
mas talvez nem sequer o Pai poderia imaginar uma tal queda, um tal abismo»,
disse Francisco. Diante da «tragédia incomensurável do Holocausto», o grito
«onde estás?» ecoa «como uma voz que se perde num abismo sem fundo», frisou o
papa, que a seguir perguntou: «Homem, quem és? Já não te reconheço. Quem és,
homem? Em que te tornaste? De que horror foste capaz? O que é que te fez cair
tão baixo?». Continuar
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terça-feira, 27 de maio de 2014
- Papa na Terra Santa -
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