terça-feira, 25 de junho de 2019

Os milagres e a ciência confirmaram juntos o tipo sanguíneo de Jesus Cristo?

O que a ciência concluiu após analisar fenómenos eucarísticos inexplicáveis e o misterioso tecido do Santo Sudário

O mais antigo milagre eucarístico de que se tem registro na história da Igreja ocorreu na Itália por volta do ano 700.
O lugar era o vilarejo de Lanciano, povoado antiquíssimo cujo nome vem justamente do primitivo termo “L’Anciano”, ou seja, o ancião, o velho. Lá viviam, no mosteiro de São Legoziano, os monges de São Basílio. Entre eles, um que acreditava mais na sua cultura mundana do que nas coisas de Deus. A sua fé parecia vacilante e, todos os dias, ele era perseguido pela dúvida de que a hóstia consagrada fosse mesmo o verdadeiro Corpo de Cristo e o vinho o Seu verdadeiro Sangue. A Graça Divina, porém, nunca o abandonou, fazendo-o rezar continuamente para que esse insidioso espinho da dúvida saísse do seu coração.

Do tormento da dúvida ao júbilo do milagre

Certa manhã, celebrando a Santa Missa atormentado mais do que nunca pela dúvida, ele viu, após proferir as palavras da consagração, que a hóstia se convertera em Carne viva e o vinho em Sangue vivo. Sentiu-se confuso e dominado pelo temor diante de tão espantoso milagre, permanecendo longo tempo transportado a um êxtase sobrenatural. Até que, em meio a transbordante alegria, o seu rosto, banhado em lágrimas, voltou-se para as pessoas presentes e disse:

“Ó bem-aventuradas testemunhas, diante de quem, para confundir a minha incredulidade, o Santo Deus quis desvendar-se neste Santíssimo Sacramento e tornar-se visível aos nossos olhos! Vinde, irmãos, e admirai o nosso Deus que se aproximou de nós! Eis aqui a Carne e o Sangue do nosso Cristo muito amado!”


A estas palavras, as testemunhas se precipitaram até o altar e começaram também a chorar e pedir misericórdia. Logo espalhou-se a notícia por toda a pequena cidade, transformando o monge em um novo São Tomé.

Um milagre que dura 1300 anos

A Hóstia-Carne apresentava, como ainda hoje se pode observar, uma coloração ligeiramente escura, tornando-se rósea quando iluminada pelo lado oposto, e tinha aparência fibrosa; o Sangue era de cor terrosa, entre o amarelo e o ocre, coagulado em cinco fragmentos de forma e tamanho diferentes.
fot. EAST NEWS
Serenada a emoção de que todo o povo fora tomado, e dadas aos Céus as graças devidas, as relíquias foram agasalhadas num tabernáculo de marfim. A partir de 1713, e até hoje, a Carne passou a ser conservada numa custódia de prata, finamente cinzelada, ao estilo napolitano. O Sangue está contido numa rica e antiga ampola de cristal de rocha.

O que diz a ciência

Aos reconhecimentos eclesiásticos do milagre, veio juntar-se o pronunciamento da ciência moderna através de minuciosas e rigorosas provas de laboratório.

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