Caríssimos diocesanos,
Diante da atual situação sanitária, que também afeta o nosso espaço diocesano, adianto-vos o seguinte:
1. Como cidadãos, devemos atender a todas as indicações das autoridades sanitárias e civis, para prevenir situações de risco. Como crentes, não deixaremos de viver o atual momento com fé no Deus da vida, que nunca abandona ninguém, sobretudo nas ocasiões mais difíceis. Mantemo-nos em oração por todos, em especial pelos profissionais de saúde e pelos doentes e suas famílias, certos de que assim se alarga a esperança e reforça o ânimo.
2. Todos poderão contar com a generosidade dos sacerdotes, diáconos e agentes pastorais, que nunca deixarão de acompanhar quem precisa de apoio humano ou sacramental. Generosidade que incluirá a prudência necessária para não prejudicar direta ou indiretamente ninguém. São de adiar as celebrações penitenciais com confissões e não se deve recorrer à absolvição geral.
3. Tomem-se em devida conta as indicações já dadas pela Conferência Episcopal Portuguesa, designadamente quanto à comunhão na mão e à omissão do abraço da paz e da água benta nas respetivas pias. Igualmente, outras que têm sido dadas sobre não beijar imagens e a maior distância e resguardo na administração da reconciliação sacramental.
4. As vigararias, sob a coordenação dos seus vigários, devem seguir as determinações das autoridades nacionais e concelhias sobre espaços públicos e eventos em geral. Onde se encerrarem escolas, devem suspender-se as catequeses e outras ações pastorais que envolvam grupos mais numerosos. Cumpram-se as indicações quanto a visitas a estabelecimentos de saúde e prisionais, bem como a lares e residências. Quanto às celebrações em templos, também se seguirão prudentemente as diretivas das autoridades.
Convosco, com oração e muita estima,
+ Manuel, Cardeal-Patriarca
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