Ex 19, 2-6a / Slm 99 (100), 2.3.5 / Rom 5, 6-11 / Mt 9, 36 – 10, 8
Este trecho do livro do Êxodo apresenta a proposta que Deus faz ao povo que libertou da escravidão do Egito. Propõe uma aliança extremamente vantajosa para o povo eleito. É um contrato de amizade e proteção de Deus omnipotente. Como todo o contrato, é fundamental cumprir as condições, que aqui é a fidelidade do povo ao Senhor Deus de Israel.
A Eucaristia é a «nova e eterna aliança», confirmada pelo próprio Filho de Deus, que oferece o seu Corpo e Sangue pela nossa salvação. Muito mais do que um piedoso ritual, a Eucaristia renova o divino contrato de aliança de Deus connosco. Não há ninguém tão humanamente nosso como Deus.
S. Paulo sublinha a gratuidade generosíssima de Deus para connosco. É que «quando ainda éramos pecadores, Cristo morreu por nós». A originalidade de Deus está em amar quem não é naturalmente amável. Verdade perfeitamente atual que nos enche de consolação e confiança e nos dinamiza para assim procedermos nas nossas relações fraternas. Amar o nosso próximo simplesmente por amor e não com retribuição da sua amizade.
Assim nos suplica Jesus, ontem e hoje: «Pedi ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara». É das poucas intenções de oração que Jesus recomenda. Pedir a Deus vocações que generosamente trabalhem na vinha do Senhor, que é a Igreja. Não é que Deus precise de ser recordado. Precisamos sim nós de nos abrirmos ao dom de sacerdotes, religiosos e religiosas, leigos e leigas que se comprometam a servir a Igreja. Aqui não deve haver espectadores que assistem passivamente, mas todos são chamados a ser ativos construtores de uma Igreja mais santa, de famílias e comunidades unidas, de um mundo melhor.
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