Da
Quaresma à Páscoa (37): O alimento do jejum
Vem muito a propósito o facto
de sentirmos o efeito do jejum nos nossos ventres. Alegrar-se-á o nosso coração,
se sentirmos que as nossas mentes passam fome. (…) Esse manjar não nos é
preparado por nenhum cozinheiro, nem nos é trazido de além-mar por mercadores,
como os frutos exóticos. É alimento que pode ser saboreado por todo aquele que
tem sãs as fauces do homem interior. É alimento que restabelece e que não se
acaba. É alimento que não desaparece, quando se consome. É alimento que sacia os
famintos e permanece inteiro. Quando fordes daqui para as vossas mesas, não
podereis comer nada assim.
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