Da Quaresma
à Páscoa (26): Na alegria do espírito
“Quando jejuardes, não mostreis um
ar tristonho” (Mt 6, 16). Talvez daí brote este detalhe interessante da
Quaresma: a frequente advertência de que a alegria cristã deve acompanhar toda a
nossa travessia quaresmal. É certo que a Quaresma não deixa de ser “um
sacrifício”; mas por ser “voluntário” e oferecido com amor generoso, torna-se
“em santa e alegre devoção”. Aliás, sendo a Páscoa a fonte da alegria cristã, é
natural que nos aproximemos dessa fonte com gozo e que percebamos já um gosto
antecipado da mesma. O Mistério de Cristo vivido na Quaresma não é algo que
esteja fora de nós; ele é o que somos e estamos chamados a ser em Cristo. O Seu
drama é o nosso. Nossa cruz não é senão a de Jesus e é o Seu amor quem a leva em
nós.
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