sábado, 24 de março de 2012

Espiritualidade

Da Quaresma à Páscoa (32): Acende a tua candeia
A maior parte das vezes, o nosso pecado não é apenas deixarmo-nos aprisionar a males concretos, mas é perdermos uma medida alta, exigente e vigilante, a medida profética e inteira do Reino em nós, e conformarmo-nos a isso, como se não nos fizesse realmente falta. Este é um problema espiritual típico de uma vida adulta, de um cristianismo avançado, em que nos espreitam as tentações do cinismo e do desleixo em relação ao «primitivo amor». Mais depressa nos pomos à procura de umas chaves ou de umas moedas que não sabemos onde param… Habituamo-nos, assim, a uma vida espiritual diminuída, amolecida, feita de meias tintas e de meias verdades, e falta-nos a ousadia das verdades inteiras. Desistimos momentaneamente de viver de Deus e de Deus só. Mas é isso que queremos?

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