Da
Quaresma à Páscoa (16): A Quaresma cartusiana
Os legisladores monásticos
consideraram a penitência interior e exterior como necessária, embora nenhum
deles tivesse a intenção de mortificar seus monges, pelo gosto de os ver
padecer. As suas prescrições dirigiam-se sobretudo para a ordem moral, pois a
austeridade da vida e as exigências do espírito são a melhor e salutar
penitência. E todo o cristão, monge ou não, precisa duma purificação pessoal em
maior ou menor grau. E se insistem em práticas positivas é porque estas estão
dirigidas para o mais profundo da alma. Assim fala-se: da oração mais intensa,
da compunção e da pureza do coração, da lectio divina como alimento da alma e da
liturgia como o melhor caminho para a busca e o encontro com Deus.
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