Da Quaresma
à Páscoa: Que é que o cristão deve ser?
Alguém que empenha a sua vida
pelos irmãos, porque ele próprio deve a sua ao crucificado. Mas que pode ele,
seriamente, dar aos irmãos? Não apenas coisas visíveis; a sua dádiva – o que a
ele próprio foi dado – mergulha nas realidades invisíveis de Deus. Paulo
transcreve com muitos nomes o jardim do amor, que aqui e agora começa a
florescer: «Terna compaixão, bondade, humildade, mansidão, paciência, perdão
recíproco… paz de Cristo…, sobretudo a caridade». E ainda: «Caridade, alegria,
paz, longanimidade, benignidade, fidelidade, mansidão, temperança…», onde é
importante advertir que, logo a seguir à caridade, vem a alegria, e que dela
devem derivar todos os modos da caridade, do perdão, como reflexo daquilo que
foi dado aos cristãos por Jesus.
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