Amo muito a beleza, mas em verdade só a
digo bela / Se a vejo estar coberta por espinhos. /... Um
coração que se contente com o lugar e o tempo / Não conhece na verdade a
sua imensidade. /... A palavra eterna ainda
hoje nasce. / Onde? Onde tu em ti mesmo te perdeste. / ... Amigo,
onde quer que estejas, não te deixes lá ficar. / É preciso incessantemente partir de luz em luz.
o Senhor provoca a minha voz / a sua palavra rasga-me o coração // dir-lhe-ei
que o seu passo me esmaga? / não, o Senhor está a lavrar o seu campo
Da Quaresma à Páscoa (11):
Oração, humildade e domínio da mente
Dizia um ancião: «Se o teu pensamento mora em Deus, a força de Deus mora em ti
Dizia um ancião: «Se o teu pensamento mora em Deus, a força de Deus mora em ti
Da
Quaresma à Páscoa (12): Viver todos os dias a fragilidade, a tentação, a
confiança
Somos chamados a viver o dom de Deus, até ao fim, na fragilidade, na fraqueza, na confiança e na tentação. Podem variar de género os problemas que vivemos, ou de frequência, ou de intensidade, mas acompanhar-nos-ão sempre. As tentações vão existir sempre. O que muda, num processo de maturação humana e espiritual, é a nossa maneira de acolhê-las. É pelo discernimento da natureza das tentações que nos assaltam que compreendemos, muitas vezes, a nossa singularidade e diversidade, o real impacto da vida em nós, a nossa realidade submersa e os seus ilegíveis vestígios. A tentação humaniza-nos. É uma via. São Paulo bem rezou três vezes ao Senhor para que afastasse o espinho da sua carne. Mas em vão. A resposta foi: «basta-te a minha graça, porque a força manifesta-se na fraqueza».
Somos chamados a viver o dom de Deus, até ao fim, na fragilidade, na fraqueza, na confiança e na tentação. Podem variar de género os problemas que vivemos, ou de frequência, ou de intensidade, mas acompanhar-nos-ão sempre. As tentações vão existir sempre. O que muda, num processo de maturação humana e espiritual, é a nossa maneira de acolhê-las. É pelo discernimento da natureza das tentações que nos assaltam que compreendemos, muitas vezes, a nossa singularidade e diversidade, o real impacto da vida em nós, a nossa realidade submersa e os seus ilegíveis vestígios. A tentação humaniza-nos. É uma via. São Paulo bem rezou três vezes ao Senhor para que afastasse o espinho da sua carne. Mas em vão. A resposta foi: «basta-te a minha graça, porque a força manifesta-se na fraqueza».
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