quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Leitura: “O matrimónio feliz”
O cônjuge ideal é aquele que em cada amanhecer alimenta o amor com um novo favo de mel; e que, antes de nascer o sol, se dirige ao jardim interior para cortar um cravo coberto de orvalho, e o oferece ao outro sem dizer palavra. O cônjuge ideal é aquele que sabe que o matrimónio é como um mar dilatado e que os dois são navegantes que todos os dias saem para o mar alto, à descoberta de novos mundos em águas desconhecidas. Um cônjuge que sabe que a realidade do outro não reside naquilo que ele revela, mas naquilo que não pode ser revelado.Um cônjuge que sabe e aceita que, para descobrir a verdade, são necessárias duas pessoas: uma para dizê-la e outra para escutá-la. Um cônjuge que sabe que, quando se voltam as costas ao sol (do outro cônjuge) só se veem sombras.

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