Leitura: “O
sonho do papa Francisco – Os jovens no coração da Igreja”
«Que Igreja
“serviria” para os homens de hoje, que são como os dois discípulos de Emaús?
Então, o Papa desenha, em positivo, um retrato de Igreja realmente cheio de
vida, acompanhando-o com uma análise da condição do homem contemporâneo:
“Precisa-se de uma Igreja que não tenha medo de entrar na sua noite. Precisa-se
de uma Igreja capaz de encontrá-los no seu caminho. Precisa-se de uma Igreja
capaz de inserir-se na sua conversa. Precisa-se de uma Igreja que saiba dialogar
com aqueles discípulos que, fugindo de Jerusalém, vagueiam sem destino,
sozinhos, com o seu desencanto, com a sua desilusão de um cristianismo que já se
considera terreno estéril, infecundo, incapaz de gerar sentido.” O elenco, quase
litânico, contém uma visão fortemente projetiva. O retrato que daqui emerge é o
de uma Igreja capaz de aproximar-se de cada homem e de caminhar ao lado dele.»
Do livro “O sonho do papa Francisco”, publicado em fevereiro pela Paulinas
Editora, apresentamos um excerto, extraído do capítulo “Emaús: o rosto futuro da
Igreja”.
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