Papa
Francisco: Diz-me como te dás aos excluídos, dir-te-ei como celebras a
missa
O papa Francisco realçou hoje que há «sinais muito concretos» que
permitem discernir se a missa é bem vivida e tem reflexos fora da igreja,
nomeadamente no cuidado com as pessoas mais excluídas, ou se não passa de uma
«tradição consolidada». «O primeiro indício é o nosso modo de olhar e considerar
os outros», frisou na audiência geral semanal, realizada na Praça de S. Pedro.
Depois de recordar os estragos causados pela chuva intensa que caiu nos últimos
dias em Roma e o desemprego, causado pela «crise social», o papa questionou:
«Pergunto-me, todos nós nos perguntamos: eu que vou à missa, como vivo isto?
Preocupo-me em ajudar, aproximar-me, rezar por eles, que têm este problema? Ou
sou algo indiferente?». «Ou talvez me preocupe em cochichar: “Viste como estava
vestida aquela, ou como está vestido aquele?”. Às vezes faz-se isto depois da
missa, ou não? Sim, faz-se. E não se deve fazer. Devemos preocupar-nos pelos
nossos irmãos e irmãs que têm uma necessidade, uma doença, um problema»,
apontou.
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