Com a celebração da Ceia do Senhor, iniciamos o solene Tríduo Pascal. Revivemos a última ceia de Jesus com os apóstolos, que foi a primeira Eucaristia.
A leitura do livro do Êxodo descreve o ritual da ceia pascal, revivendo a libertação do povo de Israel da escravatura no Egito. Cristo é o «cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo». A imagem do cordeiro passa a realidade em Cristo que, com a oferta da sua vida, nos liberta da morte. Sempre que participamos numa Eucaristia devemos reviver, profundamente agradecidos, a história da nossa libertação salvadora por Jesus Cristo.
Esta passagem da 1ª carta de São Paulo aos cristãos de Corinto é a mais antiga narração da instituição da Eucaristia. Neste sacramento, sinal eficaz da graça de Deus, Jesus cumpre o que prometeu: «Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos» (Mt 28, 20). O Cristo histórico prolonga-Se e atualiza-Se no Cristo eucarístico, com plena identidade e eficácia.
«Fazei isto em memória de Mim!» A Missa, a Eucaristia é muito mais que uma devoção opcional e alternativa. É o cumprimento da vontade explícita de Cristo: Celebrai e participai na Eucaristia. Comungai Aquele que dá a vida por vós!
O Evangelho relata-nos o contexto em que Cristo realizou a instituição da Eucaristia. Feito servo, ajoelhado frente aos apóstolos, lava os pés a todos: a Pedro, seu sucessor, e a Judas, que dentro de horas O ia trair. Na Eucaristia, devemos encontrar sempre a Cristo, que também perante nós como que Se ajoelha, dando-Se a comungar. Em Cristo eucarístico devemos encontrar a inspiração e a força para vivermos ao serviço de todos os que precisam de nós.
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