Este é o tempo para as palavras que ainda não tivemos coragem de dizer, afirma cardeal Tolentino
É importante darmo-nos conta que o mundo já não voltará a ser aquilo que era, e que há um novo percurso que devemos seguir. Mas para isto temos de reforçar a nossa experiência comunitária. É juntos, todos unidos, sem descartar ninguém, sem deixar ninguém para trás, que seremos capazes de enfrentar os imensos desafios que nos esperam. Não tenhamos dúvidas: a única verdadeira “imunidade de grupo”, de que tanto se fala, é o amor, a justiça social, a construção de um mundo mais humano.
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O migrante clandestino ateu que Francisco tornou bispo
Nascido em Laç-Kurbin, na costa albanesa, há 43 anos, Arjan Dodaj chegou clandestinamente à Itália depois de uma travessia marítima, como um bom número de compatriotas àquele tempo. Foge do seu país aos 16 anos numa noite quente e estrelada de setembro de 1993, à procura de um futuro melhor, e de uma maneira de ajudar a sua família. Em Itália, trabalha mais de dez horas por dia como soldador e jardineiro, antes de encontrar uma comunidade que lhe permitiu sentir-se em casa. Descobriu a fé cristã, da qual lhe restava um rasto no seu ADN, graças às canções que a avó lhe segredava.
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