quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Hoje 1/1/2014 - Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus

Dia Mundial da Paz

 Evangelho Lc 2, 16-21

Comentário breve
No início de cada novo ano, princípio de nova caminhada na presença de Deus que nos cumula de bênçãos e graças, a Igreja propõe-nos, mais uma vez, a figura de Maria (Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus) para entrarmos no espírito daquele "sim" ao projecto de Deus que nos ofereceu o seu Filho e com ele a plenitude da vida.
Igualmente neste dia, desde 1968, por proposta do Papa Paulo VI, celebra-se o Dia Mundial da Paz, cujo desafio para este 2014 é: "Fraternidade, fundamento e caminho para a Paz".
Na catequese que o Evangelho nos propõe para este dia fica bem claro que Jesus é o Messias libertador, o enviado à terra para trazer a paz, paralelamente, aponta-se a resposta que Deus espera do homem.
A história da comunidade humana, por vezes parece sem sentido, contudo, neste Evangelho, encontramos um fio condutor: Deus ama, tem um projecto que nos leva a superar as nossas fagilidades. Esse projecto foi revelado em Jesus, na sua pessoa (Deus connosco), na sua Palavra e nos seus gestos. Tenho hoje eu esta consciência? Se sim, porque vivo, tantas vezes, tão angustiado e irmãos nossos vivem afogados no desespero? Provavelmente porque a nossa relação com a pessoa de Jesus Cristo não é tão profunda e alicerce da minha vida, levando a que eu não seja uma verdadeira testemunha desse amor.
A boa notícia do projecto de Deus foi dada aos pastores, gente marginal sem lugar na salvação preconizada pela instituição ritual. Diz da missão de Cristo e manifesta a dimensão de universalidade da proposta do Pai. Aquele dirigir-se "apressadamente" ao presépio mostra a abertura, sede, ânsia de salvação dos mais pobres.
Esta é a atitude do crente: a escuta que leva ao encontro em ordem a sujar as mãos na caridade.
De Maria, no presépio, recebemos a lição da atenção aos sinais de Deus libertador no actuar das pequenas coisas do quotidiano.
Na sua mensagem para o Dia Mundial da Paz, o Papa Francisco questiona-nos como podemos continuar a chamar a Deus Pai quando ao nosso lado temos irmãos que não têm pão e nós não somos capazes de lhes dar alimento. Só no fazer irmão nosso cada homem é que poderemos alcançar a paz.

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