quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Pastoral da Cultura

Eleições europeias: «Abstenção não é uma opção»
«A abstenção não é uma opção», sublinha o secretário-geral da Comissão das Conferências Episcopais da União Europeia (Comece) a propósito das eleições para o Parlamento Europeu, que vão decorrer de 22 a 25 de maio. No mais recente editorial da publicação mensal “Europeinfos”, o padre Patrick Daly escreve que «os bispos católicos na Europa consideram que a sua prioridade é encorajar os cidadãos a votar». A tarefa não se afigura fácil: em 1979, quando a Comunidade Económica Europeia tinha nove membros, a participação no escrutínio chegou aos 62%, enquanto que nas últimas eleições, em 2009, com 27 países na União Europeia, votaram 43% das pessoas inscritas nos cadernos eleitorais. Esta tendência, assinala o editorial, «favorece os partidos mais extremistas (no caso, os candidatos “eurocéticos” ou antieuropeus), permitindo-lhe ganhar lugares» no parlamento».
Papa diz que Batismo não é «ato formal» para dar um nome e sublinha que «não é o mesmo uma criança batizada ou uma criança não batizada»
O papa Francisco iniciou esta quarta-feira, na primeira audiência geral de 2014, que decorreu na Praça de S. Pedro, no Vaticano, um ciclo de audiências sobre os sacramentos, começando pelo primeiro, o Batismo. «Pode nascer em nós uma pergunta: mas é verdadeiramente necessário o Batismo para viver como cristão e seguir Jesus? Não é, no fundo, um simples rito, um ato formal da Igreja para dar o nome ao menino e à menina?», disse o papa. Para Francisco, o Batismo «não é uma formalidade», mas um «ato que toca em profundidade» a existência humana, vincando que «não é o mesmo uma criança batizada ou uma criança não baptizada», o mesmo acontecendo com os adultos.

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