Além
das dificuldades pessoais, também há, na nossa história, algumas tempestades que
poderíamos definir como «coletivas» e outras que poderíamos chamar de
«ideológicas». As primeiras são aquelas realidades em que transgredir e violar a
lei se toma demasiado fácil, sendo por vezes quase imposto pelas circunstâncias.
São as chamadas «estruturas de pecado», situações em que é muito difícil não
pecar, porque o ambiente, a maneira comum de pensar das pessoas, os costumes
comuns nos levam a deixar andar. São tempestades terríveis da vida, nas quais
não entramos apenas como indivíduos, mas como grupo, como povo. E, nesses
momentos de obscuridade da própria época, é muito importante sabermos manter a
fé em Jesus, proclamar em voz alta as grandes verdades da salvação, certos de
que Jesus, mesmo que não se deixe ver, ainda está no barco e pode despertar a
qualquer momento, e dizer ao vento e às ondas ameaçadoras: «Basta, deixai de
atormentar o meu povo!»
Sem comentários:
Enviar um comentário